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sábado, 29 de dezembro de 2012

Iveco encerra primeira fase de testes do ônibus GNV em Belo Horizonte


iveco euroriderA primeira fase de avaliação do Iveco Eurorider movido a gás natural veicular (GNV), que passava por testes no transporte metropolitano de passageiros da Grande Belo Horizonte, foi concluída este mês. Após rodar mais de 5 mil quilômetros, em 45 dias, na linha 1280 (Lindeia – Via Cidade Industrial Belo Horizonte), com carga máxima de operação, o ônibus passará agora por uma nova etapa de desenvolvimento e análise de resultados. A previsão é que o Eurorider esteja novamente nas ruas em janeiro. “A Iveco conta com um programa de pesquisa e análise dos dados do veículo, e precisa interromper a circulação do ônibus em alguns momentos para averiguação e controle do desempenho”, explica Paolo Del Noce, diretor da Divisão de Veículos Especiais da Iveco.
Em circulação desde o dia 29 de outubro, o Eurorider tem correspondido às expectativas dos usuários, que têm dado retorno positivo, principalmente, em relação ao conforto e à comodidade oferecidos. Os testes do veículo fazem parte de uma parceria entre a Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig), a Secretaria de Estado de Transportes e Obras (Setop), a Iveco e o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros Metropolitano (Sintram), que assinaram um convênio de projeto piloto para testar, durante seis meses, a tecnologia GNV no transporte coletivo de Belo Horizonte e avaliar o desenvolvimento e a adaptação do veículo nas condições reais do país.
Os motores movidos a GNV emitem 95% menos óxido de nitrogênio, substância que causa chuva ácida e agride a camada de ozônio, e 99% menos material particulado (poeiras, fumaça e partículas sólidas). E, ao contrário do diesel, a queima do gás natural não produz óxido de enxofre e elimina 22% menos gás carbônico no ar. Além disso, a tecnologia reduz entre 10 e 30% o custo operacional e a diminuição em 6 decibéis do nível de ruído, em comparação ao mesmo modelo movido a diesel.
O Iveco Eurorider é ônibus modelo 4×2, com motor FPT Cursor 8, câmbio automático e suspensão pneumática, desenvolvido na Europa. Possui chassi flexível, indicado para aplicações variadas, que possibilita mais conforto, resistência, flexibilidade e comodidade aos usuários. O veículo é ideal para aplicação rodoviária e urbana, com capacidade para 42 passageiros sentados, fora o motorista, e 35 em pé.
Iveco Daily
Além do Iveco Eurorider, um Daily versão Chassi/Cabine 35C14 também passou por uma etapa de testes na Unilever. Por meio da Trafiti Logística – responsável pela distribuição dos produtos da empresa – e da Comgás, de São Paulo (SP), o veículo, movido a GNV, foi utilizado para o serviço de Home Personal Care & Foods. Durante quatro meses de testes e mais de 4.500 quilômetros percorridos, o Daily apresentou uma autonomia de 12% em relação ao Diesel. No comparativo de custo, o GNV teve uma economia de 30% quando o veículo foi abastecido no posto e de 52% quando abastecido na garagem.
Histórico da Iveco em GNV
iveco dailyA Iveco já comercializou mais de 12 mil unidades de veículos com essa aplicabilidade em diversos países. A América do Sul hoje é foco da Iveco na introdução dessa tecnologia. Além do Brasil, com testes de protótipos, a Colômbia e a Venezuela também já possuem caminhões Iveco Daily movidos à GNV. Somente na Venezuela são cerca de 300 unidades. A tecnologia de veículos movidos a gás natural é uma tradição italiana e, desde os anos 80, a montadora deu prioridade em suas pesquisas para a produção de veículos ecológicos. Na Europa, a empresa é líder na produção de veículos a gás e tem cerca de 3 mil ônibus urbanos em circulação naquele continente.
No Brasil essa iniciativa contempla testes com um Iveco Daily Furgão GNV 35S14G, pela Patrus Transportes, Bhtrans, Gasmig, Fetcemg/Setcemg e UFMG, em Belo Horizonte (MG); dois Tector GNV para coletas de resíduos, sendo um pela Sulgás, Revita Engenharia Ambiental e DMLU, de Porto Alegre (RS) e o outro pela Comgás e Vega Ambiental, de São Bernardo do Campo (SP); além de um Daily versão Chassi/Cabine, que está sendo testado pela Unilever, por meio da Trafiti Logística e a Comgás, de São Paulo (SP).
Fonte: Iveco

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Sogal investe em sistemas tecnológicos em sua frota e eleva qualidade do serviço


onibus sogalCom o objetivo de elevar ainda mais o padrão de conforto e comodidade de seus clientes, a Sogal, empresa de transportes de Canoas (RS), acaba de investir na modernização de sua frota de veículos e implanta o Sistema Inteligente de Transporte, solução tecnológica de informação sem fio (wireless) para gerenciamento e controle dos sistemas de transportes. Os ônibus Marcopolo, dos modelos Torino, Senior Midi e Senior, receberam novos equipamentos eletrônicos com objetivo de promover entretenimento e informações para os passageiros.
Segundo Paulo Corso, diretor de operações comerciais da Marcopolo, as empresas brasileiras de transporte público tem investido cada vez mais para oferecer padrão mais elevado e diferenciais para os seus clientes. “A Sogal é uma das principais viações do Rio Grande do Sul e um tradicional parceiro. Hoje, possui uma frota de aproximadamente 140 ônibus, 100% dos quais de modelos Marcopolo, e está entre as que mais investem em soluções tecnológicas para a comodidade e segurança dos passageiros”, explica o executivo.
O Sistema Inteligente de Transporte (ITS) consiste na implantação de equipamentos de GPS/GPRS nos ônibus proporcionando acesso instantâneo as informações de tráfego, localização, velocidade, identificação do veículo e tripulação, transmitindo diretamente para um Centro de Controle Operacional (CCO) onde é possível gerar uma gama de serviços tanto para as autoridades locais como para os operadores e passageiros. “Com o ITS o transporte público ganha em eficiência, segurança e atratividade as pessoas. Toda a operação é transmitida via WEB, em tempo real, permitindo ver a cada instante tudo o que ocorre com os veículos e corrigir imediatamente qualquer problema”, explica Corso.
O sistema também permite uma comunicação instantânea entre o Centro de Controle e o motorista através de mensagens pré-determinadas ou digitadas e enviadas pelo Centro de Controle. A comunicação com o usuário acontece através de painéis (totens) instalados em pontos estratégicos da cidade, permitindo a visualização das linhas e o tempo que cada ônibus levará para chegar no ponto de parada.
Outro recurso também disponível ao usuário é a Informação Dinâmica de chegada das diversas linhas nos mais de 1.500 pontos de parada no município. Os passageiros poderão enviar uma mensagem de texto pelo celular (SMS) para a Sogal, informando qual a parada devidamente identificada que pretende embarcar e em alguns segundos recebe uma resposta com a informação de todas as linhas que estão em aproximação do local escolhido.
Sistema de monitoramento por câmeras e mídia
A Sogal firmou parceria a Express TV para implantação de um sistema de monitoramento por câmeras nos coletivos e propagandas através de monitores de LED Full HD, com o objetivo de oferecer maior conforto e segurança para os usuários do sistema de transporte coletivo da cidade de Canoas e região.
As câmeras de segurança inibem a criminalidade, dão mais tranqüilidade para o passageiro e servem para monitorar o funcionamento do transporte coletivo, sendo possível acompanhar desde o fluxo diário de pessoas até o comportamento dos funcionários. Trata-se de um sistema de filmagem composto por quatro câmeras de segurança, instaladas em pontos estratégicos dos ônibus de linha, que exibem imagens captadas e transmitidas online para um Centro de Controle de Imagens.
A Express TV é um veículo de comunicação inovador voltado para o público do transporte coletivo e consiste na transmissão online de programação exclusiva para os ônibus. “O objetivo da Sogal é promover entretenimento, cultura e informações dos mais variados temas para a distração dos passageiros”, ressalta Corso.
Com uma audiência de 1,5 milhão de pessoas por mês, a programação da Express TV aborda diferentes temas desde noticiários, moda, cultura, esportes, educação, horóscopo, entrevistas, gastronomia e lazer. Com perfil de conteúdo educativo, visa a promoção da cultura, incentivando a responsabilidade social e servindo como um canal para informações de utilidade pública, tornando o deslocamento em ônibus muito mais agradável e produtivo.
Fonte: Divulgação

Auto Sueco São Paulo qualifica pós-vendas e aposta em serviços externos para empresas de ônibus


onibus volvoCom o crescimento da frota de ônibus em São Paulo, as empresas que operam o transporte, seja público ou privado, com o fretamento urbano, necessitam cada vez mais de serviços rápidos e eficientes de manutenção para atender às necessidades da população.
Pensando em soluções para minimizar o prejuízo com paradas inesperadas, a Auto Sueco São Paulo ampliou o número de serviços realizados “em domicílio”.
“Fazemos a manutenção preventiva programada em 84% dos ônibus dos nossos clientes nas garagens das empresas, o que agiliza o atendimento e aumenta o número de veículos atendidos por vez”, afirma Augusto Ramos, Gerente-geral de pós-vendas da Auto Sueco São Paulo.
A manutenção preventiva representa para a rede 16% do faturamento, sendo um dos pontos principais do pós-venda que oferece mais segurança aos motoristas e reduz os custos das empresas.
“Os frotistas em geral estão mais conscientes da importância de manter seus equipamentos bem cuidados, tanto os ônibus quanto caminhões. Esses veículos são geradores de renda e as manutenções regulares também contribuem para o bom desempenho financeiro das empresas”, ressalta Fernando Ferreira, diretor comercial de vendas e pós-vendas da Auto Sueco São Paulo.
Os números da Auto Sueco São Paulo comprovam a relevância do pós-venda. Mais de 7.300 se serviços mecânicos foram realizados pela rede até novembro deste ano, número 9% maior do que o registrado em todo o ano de 2011.
Fonte: Auto Sueco

Operador de transporte coletivo urbano do Reino Unido compra mais ônibus híbridos Volvo


onibus volvo dois andaresA operadora Brighton & Hove Bus Company, da Inglaterra, atualizou sua frota com 11 novos ônibus híbridos Volvo B5LH. Os veículos têm dois andares e carroceria Wrightbus Eclipse Gemini 2.
“Nossos novos ônibus vão operar em duas de nossas rotas mais procuradas,” explicou Roger French, diretor-gerente da Brighton & Hove. “Os veículos híbridos são produzidos para serem ecológicos. Agora estamos ansiosos para avaliar o desempenho operacional”, diz o executivo.
“O chassi Volvo é robusto e se provou muito eficiente,” diz o diretor de engenharia, Adrian Mitchell. “Junto com o avançado chassi híbrido temos a carroceria Wrightbus Eclipse Gemini 2, com um belo estilo, bem montada e que faz jus a grande qualidade dos novos veículos híbridos”, destaca Mitchell.
A operadora Brighton & Hove agora tem um total de 54 Volvo Wrights de dois andares. Os 11 novos veículos se juntam aos 41 Volvo B9TLs e aos dois B5LH híbridos já em operação na costa sul do país. Os novos veículos foram parcialmente financiados pelo Fundo para Ônibus Verde (Green Bus Fund), do governo inglês.
Os Volvo B5LH usam o sistema de propulsão paralelo, comprovadamente eficiente, que combina um motor diesel de 4.8 litros com motor elétrico, que pode ser usado independente ou em qualquer proporção de combinação solicitada pelo sistema de controle do veículo. O inovador motor elétrico também funciona como alternador/gerador para recuperar a energia de frenagem e armazená-la em bateria. Esta, por sua vez, aciona o motor elétrico.
“Brighton & Hove é um operador que olha para o futuro com soluções mais ‘verdes’ para seus novos veículos”, observa Phil Fletcher, gerente regional de vendas da Volvo Bus. “Nós já vendemos B9TLs para eles no passado. E já nesta ocasião eles estavam decididos a investir em tecnologia híbrida e ver qual seria o desempenho dos veículos em duas de suas linhas de maior procura”, afirma Fletcher.
Phil Owen, diretor de vendas da Volvo Bus, comenta: “Por trabalharmos em uma parceria continuada com o Grupo Wright, pudemos atender as exigências da Brighton & Hove por um veículo ecológico e eficiente em combustível para rodar em duas de duas principais rotas”, finaliza Owen.
Fonte: Volvo

Falta de fiscalização nas estradas contribui para excesso de peso nos veículos de cargas


balança para caminhoesSe por um lado os representantes dos transportadores afirmam que a maioria das empresas está cumprindo os limites de peso para cargas movimentadas por caminhões, muitos especialistas em logística apontam o contrário. Esses pesquisadores dizem que várias irregularidades seriam verificadas nas estradas brasileiras, se houvesse uma fiscalização adequada. Apesar do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) ter lançado, em meados da década passada, o Plano Diretor Nacional Estratégico de Pesagem, o integrante do Laboratório de Sistemas de Transportes (Lastran) da Ufrgs e doutor em transporte João Fortini Albano lamenta que a pesagem, praticamente, inexiste no País. Ele destaca que os governos estadual e federal possuem planos de pesagem “que não andam”.
A tese de doutorado do pesquisador foi justamente sobre o excesso de carga e os prejuízos que isso acarreta. Ele destaca que, quando não há a pesagem em uma rodovia, detectam-se normalmente abusos na ordem de 20% a 30% do limite de peso. “E isso provoca danos monumentais no pavimento, reduzindo sua vida útil em torno de 50%”, diz Albano. De acordo com a Resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) nº 258/07, nenhum veículo ou combinação de veículos poderá transitar com peso bruto total (PBT) ou com peso bruto total combinado (PBTC) com peso por eixo, superior ao fixado pelo fabricante, nem ultrapassar a capacidade máxima de tração (CMT) da unidade tratora.
A fiscalização de peso dos veículos deve ser feita por equipamento de pesagem (balança rodoviária) ou, na impossibilidade, pela verificação de documento fiscal. Na fiscalização de peso dos caminhões por balança rodoviária, será admitida a tolerância máxima de 5% sobre os limites de pesos regulamentares para suprir a incerteza de medição do equipamento. Quando o peso verificado for igual ou inferior ao PBT ou PBTC estabelecido para o veículo, acrescido da tolerância de 5%, mas ocorrer excesso de peso em algum dos eixos ou conjunto de eixos, será aplicada uma multa somente sobre a parcela que ultrapassar essa tolerância.
Para Albano, apenas o medo das multas pode fazer com que os transportadores respeitem os limites. Já o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Estado do Rio Grande do Sul (Setcergs), José Carlos Silvano, sustenta que, de um modo geral, as companhias transportadoras respeitam a legislação. “Até porque praticar excesso de peso é contraproducente, gasta mais combustível, diminui a segurança e, em caso de acidente, a seguradora pode não pagar o prejuízo”, argumenta o dirigente.
Silvano acrescenta que, hoje, o mercado disponibiliza equipamentos de vários tamanhos que podem movimentar os mais diversos tipos de carga, sem a necessidade de violar o limite de peso. Ele salienta que houve uma grande evolução tecnológica das carretas e implementos rodoviários. “Claro que pode ocorrer questões pontuais de excesso”, admite o presidente do Setcergs. Ele aponta que isso é mais comum de acontecer com o transporte de minério ou em alguns casos de transportadores autônomos. O dirigente informa que as infrações também são percebidas mais frequentemente em caminhões mais antigos.
O presidente do Setcergs enfatiza ainda que a maioria das autuações acontece em decorrência de poucos quilos a mais. “São infrações de cem, duzentos quilos, que não geram o impacto no pavimento que algumas pessoas afirmam”, defende Silvano. Para ele, o principal motivo para as más condições das rodovias do Brasil é a falta da fiscalização durante as obras e as baixas exigências feitas pelas licitações. Isso implica deterioração acelerada das pistas.
Albano admite que as estradas são deficientes por serem antigas e por não serem bem conservadas, porém, afirma que o excesso de carga também contribui para danificar os pavimentos. “Muitos transportadores têm consciência e atuam dentro dos limites, mas há muitos que querem aumentar a lucratividade do frete exagerando, e as consequências são funestas, tanto para o pavimento como para a segurança”, alerta Albano.
Cresce a vistoria de veículos
A cada ano, a fiscalização do cumprimento dos limites de peso no transporte de cargas é intensificada. Conforme a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), incluídas as balanças rodoviárias e as conferências por nota fiscal, no ano passado foram 14,2 milhões de veículos fiscalizados e 133,1 mil multados por excesso de peso. Em 2010, foram 12,3 milhões fiscalizados e 124,4 mil tiveram de pagar multa.
Apesar disso, a opinião é de que é preciso melhorar esses números. O presidente do Setcergs, José Carlos Silvano, reconhece que a fiscalização é insuficiente, e é necessário o acréscimo de balanças para intensificar o trabalho. “Até para acabar com o estigma de que muitos caminhões estão ultrapassando o peso permitido.”
Outro problema, destaca o diretor de operação rodoviária do Daer/RS, Cleber Domingues, é a falta de pessoal da polícia rodoviária para multar. “E a gente não tem um programa efetivo de controle de peso”, lamenta. A única balança fixa do Daer no Estado é a do município de Bom Princípio. Domingues diz que as concessionárias possuem balanças, mas são móveis e servem apenas para o recolhimento de dados e estatísticas, não para multar. Nas rodovias federais do Rio Grande do Sul, de competência do Dnit, existem em operação atualmente oito postos de pesagem de veículos do tipo fixo e três móveis.
Associação faz conscientização
O Sindicato da Indústria da Mineração, de Brita, Areia e Saibro do Rio Grande do Sul (Sindibritas) e a Associação Gaúcha dos Produtores de Brita, Areia e Saibro (Agabritas) estão fazendo um trabalho de conscientização sobre a importância do respeito aos limites de carga. “O excesso de peso aumenta o risco de acidentes, pois fica mais difícil frear o caminhão e, se ocorrer um incidente, quem carregou também é responsável”, adverte o presidente das entidades, Walter Fichtner.
Ou seja, a multa é aplicada ao condutor e a quem embarcou a mercadoria. Fichtner revela que diversos associados das entidades receberam multas devido a essa situação, com valores que chegaram até a R$ 8 mil. Ele ressalta que respeitar os limites de carga significa economia de combustível, pneus, molas, entre outras peças. A conscientização está sendo feita em reuniões, distribuição de panfletos e outras ações. “E as companhias estão dando o retorno esperado”, comemora.
Entretanto, Fichtner reconhece que é preciso aprimorar o sistema de fiscalização, com mais balanças e com o uso mais contínuo desses equipamentos. E, mesmo sem o aproveitamento dessa solução, ele ensina um truque para perceber quando ocorrem abusos. “É fácil de ver, na estrada. Se um caminhão tiver uma ‘montanha’ embaixo da lona, há alguma coisa errada”, garante o dirigente.
Empresas vão à Justiça para não pagar multas recebidas
Já são milionários os valores de infrações devido ao excesso de peso que estão sendo discutidos na Justiça. O engenheiro civil e especialista em transportes Mauri Adriano Panitz relata que Ação Civil Pública, que tramita na 9ª Vara de Brasília, abrange inúmeras empresas infratoras. “Só em multas de excesso de peso, o prejuízo da União é da ordem de R$ 75 milhões”, diz Panitz. Ele informa que, conforme pesquisa do Ministério dos Transportes, 77% da frota de caminhões no Brasil circula com excesso de peso. Panitz argumenta que, na maior parte dos acidentes que ocorrem nas rodovias com caminhões, o exagero está presente. “E é um absurdo o que o governo tem gasto para reconstruir as rodovias barbaramente destruídas pelo excesso de peso”, diz.
Um dos estados que tem intensificado o combate desses delitos é Minas Gerais. Um exemplo foi a proibição que a Justiça Federal de Uberaba impôs à Usina Coruripe Açúcar e Álcool e às empresas Álvaro Bispo dos Santos ME e Transportadora União Martins de transportarem mercadorias ou cargas com excesso de peso. Os réus foram condenados a pagar indenização por dano moral coletivo: a usina, no valor de R$ 100 mil, e as transportadoras, de R$ 20 mil cada.
Na ação, o MPF relata que policiais rodoviários federais abordaram dois veículos carregados com açúcar e constaram o transporte de carga com peso além do limite máximo permitido.
Durante a abordagem, eles viram a movimentação de outros veículos, com cargas semelhantes, indo e voltando do município mineiro de Planura. A Polícia Rodoviária Federal deslocou-se, então, até a cidade, onde encontrou 13 veículos carregados de açúcar, todos com excesso de peso. Ao analisarem as notas fiscais, os policiais descobriram que cada veículo trafegava com duas documentações: uma indicava o peso dentro dos limites legais, a outra mostrava o total real da carga transportada.
Para o juiz, a “simples existência de duas notas fiscais, indica à saciedade o intento dos requeridos, de forma solidária, em ludibriar a fiscalização”. Por isso, proibiu também que as empresas emitam notas fiscais em duplicidade para o transporte de mercadorias em um mesmo veículo. Quanto ao pedido feito pelo MPF, no sentido de obrigar as empresas a indenizar o dano material causado às rodovias federais em virtude do excesso de peso transportado por seus caminhões, o juiz julgou-o procedente, já que “é fato notório que o tráfego de veículos acima do peso induz à deterioração do piso trafegável da rodovia”. O próprio Dnit manifestou-se na ação dizendo que “comprovadamente, a carga com sobrepeso é o principal fator para diminuição da vida útil das rodovias e sua deterioração”, pois causa o “aparecimento de buracos e ondulações na pista”.
Fonte: Jornal do Comércio

Quinzena fecha com alta de 21,8% nas vendas


volvo fh 520A primeira quinzena de dezembro terminou com 190,6 mil veículos vendidos, com crescimento de 21,8% sobre o mesmo período de novembro e de 15,3% na comparação com igual intervalo de 2011. Os dados do Renavam foram divulgados pela Fenabrave, que reúne os distribuidores, na terça-feira, 18. O resultado leva em conta os emplacamentos de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus feitos nos primeiros 11 dias úteis do mês. A média diária de vendas se manteve em 17,3 mil unidades/dia.
No acumulado do ano as vendas somam 3,63 milhões de veículos, com evolução de 5,3% na comparação anual. Com isso, faltam 180 mil licenciamentos para que o mercado interno alcance a projeção da Anfavea, associação dos fabricantes, de encerrar o ano com crescimento de 4,9% sobre 2011, para 3,81 milhões de unidades. Para alcançar esse volume, será necessário acelerar o ritmo até o fim do mês. Levando em conta os feriados e pontes, faltam poucos dias úteis para 2012 acabar.
Se considerados apenas os veículos leves, a evolução na primeira quinzena de dezembro foi próxima da antecipada por Automotive Business para os primeiros 10 dias úteis (leia aqui), com crescimento de 22,2% ante o resultado registrado há um mês. Foram licenciados 181,6 mil unidades no período, com média diária de vendas de 16,5 mil veículos/dia. As vendas devem se manter aquecidas até o fim do mês, estimuladas pela expectativa de fim do desconto no IPI no dia 31 de dezembro e pelo aumento da renda da população com o 13º salário.
Veículos pesados
Com 9 mil unidades, as vendas de veículos pesados confirmaram tendência de recuperação com crescimento de 15,4% na primeira quinzena de dezembro sobre o mesmo período de novembro. Ainda assim, há queda de 3,5% na comparação com o resultado anotado há um ano. Em 2012, o setor foi abalado pela redução do ritmo de expansão da economia e pelo início do Euro 5, ou Proconve P7, nova legislação de emissões que tornou os veículos mais caros. Desde setembro, no entanto, as vendas começaram a apontar para cima, puxadas pelas novas condições de financiamento pelo Finame/BNDES, com juros de 2,5% ao ano.
Nos primeiros 11 dias úteis do mês, foram vendidos 7,2 mil caminhões, com alta de 9% na comparação mensal e redução de 5,7% na anual. Com 132,4 mil unidades, há queda de 19,6% no acumulado do ano. O segmento de ônibus teve desempenho ainda mais positivo, com crescimento de 52,3% ante a primeira quinzena do mês anterior e de 6,8% sobre a primeira metade de dezembro de 2011. Foram vendidos 1,7 mil chassis no período. A alta pode ter sido impulsionada pelas entregas de unidades para programas governamentais, como o Caminho da Escola.
Os fabricantes de ônibus afirmam que as aquisições do governo foram capazes de acelerar o ritmo das fábricas. As companhias já têm encomendas para os próximos seis meses. Apesar disso, a aceleração ainda não aparece nos números do acumulado do ano, que apresenta queda de 13,8% no ano, para 13,8 mil chassis. Há atraso de cerca de três meses entre o pedido às montadoras e o emplacamento. A diferença é causada pelo tempo necessário para encarroçar o veículo.
Fonte: Automotive Business

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Governo de Santa Catarina recebe 133 CityClass


Novo CityClassNa sexta-feira passada, dia 14 de dezembro, a Iveco entregou um lote de 133 unidades do micro-ônibus CityClass ao governo de Santa Catarina. Os veículos foram adquiridos pela Secretaria de Educação do Estado por meio do Caminho da Escola, programa do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
“Os veículos CityClass da Iveco são padronizados e seguem as mais novas normas de segurança, acessibilidade e conforto exigidos pelos governos federal e estaduais brasileiros, além de já ter registro de preço aprovado para licitações no FNDE”, disse Davi Mondin, representante de Vendas ao Governo da Iveco.
As chaves dos veículos foram entregues aos prefeitos dos municípios catarineneses beneficiados e os ônibus já começarão a rodar em 2013, quando iniciar o ano letivo da rede estadual de ensino. A expectativa é que cerca de 7 mil alunos tenham o acesso à escola facilitados com a compra dos micro-ônibus.
Fonte: Iveco

Transporte de cargas valiosas atrai companhias de segurança

Carros-forte Ponte_KL1M0CA empresa de segurança brasileira Protege e a espanhola Prosegur investem no transporte de cargas valiosas, um segmento que por muito tempo foi dominado pela americana Brink’s no Brasil. Existe uma demanda crescente por parte de indústrias, varejistas, governos e bancos que contratam o serviço para levar cargas visadas por bandidos como insumos, alimentos, eletroeletrônicos, artigos de luxo, documentos e dinheiro.
A Protege começou a atuar no segmento há um ano, tem quatro caminhões e planeja investir R$ 10 milhões para ter 25 unidades em operação nos próximos três anos. A Prosegur espera ter uma frota de dez caminhões até o fim de 2013. A Brink’s opera nesse segmento com 22 caminhões e 14 vans. Como os carros-fortes, os veículos são blindados e, por exigência de lei, tripulados por quatro vigilantes armados e treinados, dispensando escolta.
Para a Protege e a Prosegur, com forte atuação em transporte de valores, entrar nesse mercado significa ampliar a atuação para áreas não alcançadas pelo carro-forte, pelas restrições de tamanho do veículo e por este se concentrar quase que totalmente no transporte de malotes de dinheiro. Já a Brink’s iniciou sua atuação com o transporte de cargas especiais e depois partiu para carros-fortes. Fundada há mais de 150 anos nos Estados Unidos, a empresa chegou ao Brasil em 1966.
De acordo com Roberto Martins, gerente de logística global da Brink’s, esse serviço avança 30% ao ano e a companhia aumenta sua frota de acordo com a demanda. Martins vê um grande potencial nesse mercado com o crescimento econômico do Brasil nos últimos anos e o avanço de mercados como o de artigos de luxo.
Novos negócios, como o comércio eletrônico, também usam esse serviço para transportar produtos dos centros de distribuição. Para as varejistas, o frete representa cerca de 7% do preço de um produto vendido pela internet, de acordo com uma grande empresa de comércio virtual. Os valores dos contratos de transporte variam de acordo com o trecho, região e grau de risco, entre outros fatores. A procura pelo serviço cresce em datas fortes para o comércio, como o fim de ano.
arte17emp-102-seguranca-b4O aumento do roubo de cargas em rodovias brasileiras ajuda a explicar a preocupação das empresas em proteger seus bens transportados. Levantamento da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) mostra que, no primeiro semestre deste ano, o Estado, que concentra mais da metade das ocorrências do país, registrou avanço de 17% nos roubos em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com Autair Iuga, presidente do Sindicato das Empresas de Escolta do Estado de São Paulo (Semeesp), cerca de 75% dos roubos no Estado de São Paulo ocorrem a 150 km da capital, em cidades como Campinas, Jaguariúna, Sumaré e Jundiaí.
Em 2011, o número de ocorrências cresceu 5,7% no Brasil em 2011 em relação ao ano anterior, segundo dados da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC). No período, foram registradas 13 mil ocorrências no valor de R$ 920 milhões. Cerca de 85% dos roubos são registrados no Sudeste. “Com o forte crescimento do Norte e Nordeste, percebemos situações de incremento importante nessas regiões”, diz Sergio França, diretor do negócio de logística de valores da Prosegur.
Para Mário Baptista, diretor geral do grupo Protege, mais importante que o valor roubado, é o prejuízo para uma indústria que precisa parar a produção, no caso de furto de matéria-prima, por exemplo. Segundo Martins, da Brink’s, o caminhão blindado com vigilantes a bordo é mais seguro do que um veículo seguido de carro de escolta. “É muito fácil o ladrão tirar a escolta de operação”, diz. França, da Prosegur, diz que o serviço de transporte de cargas especiais é importante para ampliar o leque da empresa e oferecer um serviço completo, que une serviços geralmente vendidos de forma separada, como transporte, escolta, tecnologia embarcada e gestão de risco em uma só solução.
“A gente transporta uma infinidade de produtos”, conta Martins. Alguns deles, pelo peso histórico e emocional, ou até mesmo por serem insubstituíveis, não têm um valor que possa ser colocado na ponta do lápis. É o caso da taça da FIFA, um violino Stradivarius, uma obra de arte ou de documentos como o original da carta de Pero Vaz de Caminha. A Brink’s também transporta moeda estrangeira e nacional, quando os bancos fazem grandes transferências. A empresa tem um time de cerca de 150 pessoas dedicadas ao negócio de cargas especiais no Brasil e também transporta esse tipo de carga por avião para 122 países, segundo o executivo.
Fonte: Valor Econômico

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Haddad confirma aumento de tarifa para o início da gestão


O prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad, voltou a declarar que deve aumentar a tarifa municipal de ônibus bem no início de sua gestão. A declaração foi dada a jornalistas que o acompanharam e reforça o que ele já tinha dito na segunda-feira em entrevista ao programa "Roda Viva", da TV Cultura.

Segundo Haddad, não é mais possível manter o valor das passagens congelado como fez Gilberto Kassab em 2012, ano eleitoral.

Ele disse que o sistema pode se tornar deficitário só com subsídios e que as tarifas devem ser reajustadas para que não saia dinheiro compromissado de outras áreas, como saúde e educação, para os transportes.

Haddad novamente não quis adiantar o valor da tarifa, mas garantiu que o reajuste não será acima da inflação.
No entanto, especula-se que São Paulo deve seguir o mesmo índice de outras cidades, como Campinas e Osasco, que agora possuem passagens no valor de R$ 3,30.

No ABC Paulista, as tarifas que hoje estão em R$ 2,90 também devem atingir o valor de R$ 3,30. Mas na região há um impasse, já que as datas de reajustes entre as sete cidades não foram iguais para todos os municípios.
Ao Programa Roda Vida, Haddad garantiu que vai implantar o Bilhete Único Mensal, pelo qual o passageiro pagaria R$ 140 e poderia fazer quantas viagens precisasse no período de 30 dias.

Já em Fortaleza, a questão do aumento das tarifas de ônibus se transformou num embate entre a Prefeitura e as empresas de ônibus.

O poder público municipal entrou com pedido de suspensão de liminar movido pelas companhias que elevou as tarifas de R$ 2,00 para R$ 2,25.

Para pedir a revogação do aumento, a prefeitura alega que lei municipal de 2005 obriga que o reajuste seja avisado com no mínimo 10 dias de antecedência para a população, o que não ocorreu.

Já o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Ceará - Sindiônibus alegou que esta responsabilidade é da prefeitura.

A prefeitura se disse espantada com a decisão da justiça e alegou que o reajuste nas passagens de ônibus ainda estava em negociação.

Muitos passageiros foram pegos de surpresa.

Frota de híbridos aumenta na Inglaterra


Os ônibus elétricos híbridos estão cada vez mais presentes no dia a dia das cidades em todo o mundo. Com dois motores, são menos poluentes, mais silenciosos e confortáveis, consomem menos combustíveis e são mais flexíveis que os trólebus, por serem independentes de rede aérea. Embora que os ônibus elétricos híbridos reduzem a poluição, já os trólebus não emitem nenhum gás poluente em suas operações.

Na Inglaterra, a adoção deste tipo de ônibus tem sido comum, não apenas na capital, Londres, mas em cidades ao redor.

A Volvo, uma das fabricantes mundiais de elétricos-híbridos, acaba de entregar seis ônibus de dois andares elétricos híbridos que vão operar na região de Thurrock, nordeste de Londres. No mundo, a empresa fabrica ônibus híbridos na Suécia, sua sede, e no Brasil.

Os veículos são encarroçados pela Wrightbus. O modelo é o B5LH que utiliza o sistema híbrido paralelo, pelo qual os dois motores, o elétrico e o a combustão, são responsáveis pela movimentação dos ônibus. Segundo a Volvo, a tecnologia implementada neste modelo permite redução de consumo de combustível.

De acordo com nota da Volvo, "este inovador sistema paralelo combina a potência de um motor diesel de 4,8 litros com um motor elétrico, que pode ser utilizado independentemente ou de forma conjugada. A energia é recuperada quando o veículo aciona os freios, armazenando-a na bateria de bordo para uso posterior pelo motor elétrico. Quando a bateria está suficientemente carregada, o motor diesel pode ser “desativado” quando o veículo estiver numa parada de ônibus ou parado no tráfego, oferecendo uma substancial economia de combustível para os operadores."

Volks-MAN exporta 25 ônibus off-road para Angola



Os serviços de transportes de passageiros na Angola sentem mais de perto a robustez e a flexibilidade dos ônibus produzidos no Brasil.

A Volkswagen-MAN, pela empresa representante da marca, Asperbras, vendeu para o país africano 25 unidades do modelo 15-190E OD MWM – E3 – 2R. Aqui no Brasil, o modelo é usado em áreas de difícil acesso e sem pavimento, em especial para transporte escolar. É um dos ônibus eleitos pelo Programa Caminho da Escola.

Bem mais robusto e com suspensão mais alta que os ônibus convencionais, o Volksbus 15-190 escolar também é adequado para a topografia do país do continente africano.

Essas 25 unidades serão destinadas para transporte de trabalhadores de setores como construção civil, mineração e companhias de linhas urbanas que atendem locais com condições severas de operação.

Os veículos exportados são encarroçados pelo modelo Gran Midi, da Mascarello.

Os primeiros dez ônibus já estão em Angola, e os demais devem ser embarcados em janeiro de 2013.

A Volkswagen-MAN no Brasil acredita que o número de veículos 15-190 para aplicações severas deve se expandir na Angola no próximo ano.

Os operadores locais aprovaram até agora o veículo e outros frotistas já demonstraram interesse no produto. No entanto, a importadora Apebras reconhece que a concorrência com outras marcas é grande neste mercado de ônibus mais robustos.

O modelo brasileiro que foi para Angola tem ângulo de ataque (de entrada) maior assim como o de saída, na traseira. Os balanços dianteiro e traseiro (a distância entre os para-choques e os eixos) são menores, o que auxilia também em subidas e descidas com maior angulação. A suspensão é reforçada e a altura entre o assoalho e o solo é maior. No entanto, o ônibus não perde em acessibilidade e conforto, já que o sistema de amortecimento é mais moderno. O veículo também conta com elevador e espaço especial para cadeira de rodas.

A Aspebras Veículos atualmente tem sede em Luanda, mas o objetivo é expandir para outras regiões na Angola com mais unidades. Em 2012, a empresa auxiliou no crescimento da Volkswagen-MAN no país africano. Para se ter uma idéia, ente janeiro e novembro deste ano, o crescimento das exportações da Volkswagen-MAN para a Angola foi de 60% em comparação ao mesmo período de 2011.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Ônibus: produção de carrocerias supera as expectativas


A produção de carrocerias de ônibus deve chegar a 42 mil unidades este ano, com expansão de 16,6% sobre o volume de 2011, segundo estimativa do Simefre, sindicato da indústria de materiais e equipamentos ferroviários e rodoviários. Se alcançado, o resultado ficará acima da expectativa inicial da entidade, que no início do ano previa retração para 2012.
“O mercado acumulava queda de 8% até outubro. Expusemos nossas preocupações ao governo federal, que tomou providências para incentivar o setor”, conta José Antônio Martins, presidente da organização e membro do conselho da Marcopolo. Entre as ações que aqueceram as vendas está o PAC Mobilidade, pacote de compras governamentais que vai gerar a aquisição de 4 mil a 4,5 mil ônibus para sistemas BRT. Houve ainda aceleração do Caminho da Escola, com a compra de 8,5 mil unidades e a redução das taxas de juros do Finame para 2,5% ao ano.
Para manter o ritmo no mercado internacional, os fabricantes do setor reduziram os preços. “Diminuímos proporcionalmente ao que recebemos de desonerações. Dessa forma, pudemos competir lá fora”, explica Martins.
Apesar das incertezas da economia internacional, o executivo mantém a perspectiva positiva para 2013. Segundo ele, a produção nacional crescerá pelo menos 10% no ano, para cerca de 47 mil unidades. Com o volume, o Brasil pode se tornar o maior fabricante de carrocerias do mundo, à frente da Índia e dos Estados Unidos.
Fonte: Automotive Business