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terça-feira, 31 de julho de 2012

Nova lei do motorista pode aumentar risco de inflação


Em vigor desde o último dia 17 de junho, a Lei Federal nº 12.619/2012 estabelece novas regras para o tempo de trabalho dos motoristas de transporte de carga. Tendo na melhoria da segurança do trânsito nas estradas um de seus principais objetivos, a legislação afeta não somente a população circulante nas estradas, mas a logística do transporte viário no país exigindo das transportadoras, embarcadores e demais setores envolvidos a reorganização de suas rotinas e prazos, o que deve gerar aumentos significativos no preço do frete no Brasil.
O diretor presidente da Cargolift, Markenson Marques, aponta, entretanto, que embora a nova legislação signifique uma conquista em prol da segurança nas estradas e contra a concorrência desleal das empresas de transporte de carga que atuam com sobrecarga de trabalho, ela apresenta algumas lacunas, como o trato desigual no que diz respeito ao tempo de trabalho dos motoristas autônomos e dos regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Para fazer cumprir a nova legislação, empresas do setor têm buscado no diálogo com clientes as melhores soluções para cada operação, já que as novas regras acabam também por gerar alguns impactos no custo do transporte no Brasil e, por consequência, na saúde econômica do país. “Será bastante difícil chegarmos neste momento a um percentual único, uma vez que cada operação tem suas características próprias e por isso, acreditamos que seu custo deverá ser analisado de maneira particular”, pontua Marques que assim como diversos empresários do setor acredita que tais mudanças podem sim ocasionar aumento na inflação do país, já que atualmente o setor transporta cerca de 60% de toda a riqueza que o Brasil produz.
Embora estes impactos sejam esperados por especialistas a médio prazo, nas empresas do setor e nas que dependem dele para escoar sua produção, as necessidades de mudança e de novos investimentos em equipamentos e melhor organização logística já estão acontecendo.

Roubo de carga cresce 42% na região do ABC Paulista


O Grande ABC registrou aumento de 42% no número de roubos de cargas no primeiro semestre de 2012 em comparação com o mesmo período do ano anterior. Até junho deste ano, foram contabilizados 271 casos nos sete municípios da região, ante 191 nos seis primeiros meses de 2011. A porcentagem de alta é maior do que a observada no Estado, de 17% – de 3.345 para 3.913 ocorrências. As estatísticas são da SSP (Secretaria de Estado da Segurança Pública).
Os municípios que impulsionaram a alta foram Mauá e Diadema, com crescimento de 131,2% e 105,3%, respectivamente. A única cidade que registrou queda foi São Caetano, com 37,5% casos a menos. Em Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, os números não mudaram em relação ao primeiro semestre do ano passado.
A maior incidência de ataques contra transportadores de carga vem do primeiro trimestre, quando foram registrados 36,5% mais episódios do que em relação aos três primeiros meses de 2011, passando de 104 para 142 eventos. De maio a junho deste ano, o crescimento foi de 48,3% em relação ao segundo trimestre do ano passado, subindo de 67 para 129 crimes.
Na opinião do presidente do Setrans (Sindicato das Empresas de Transporte de Carga do ABC), Sallum Kalin Neto, o aumento é impulsionado pelo alto volume de tráfego de caminhões no Trecho Sul do Rodoanel, por onde passam diariamente cerca de 35 mil veículos pesados. Outro fator apontado pelo especialista é a restrição à circulação de cargas em avenidas da Capital.
“Por conta dessas proibições, muitos desviam por Diadema. Além disso, a restrição provoca maior concentração de caminhões em um mesmo local, o que facilita a ação dos criminosos”, avalia Kalil Neto. Segundo o presidente, é comum os caminhoneiros aguardarem parados pelo horário permitido para o transporte em São Paulo. Uma das avenidas apontadas por ele como mais perigosas é a Fábio Eduardo Ramos Esquível, em Diadema. A via compõe o chamado Corredor ABD, que liga o município a São Bernardo e Santo André e dá acesso à Rodovia dos Imigrantes.
Na opinião do comandante interino do 24º Batalhão da Polícia Militar, major Afonso Rocha, o aumento se deve a falhas na contabilização das ocorrências. “Se você estiver levando uma televisão no carro e for roubado, é registrado como roubo de carga. O mesmo vale para funcionários dos Correios.” O batalhão comandado por ele é responsável pelo policiamento em Diadema. O major alerta também para os cuidados primários. “É preciso ter um trabalho de conscientização para que o cidadão fique menos vulnerável a ações dos bandidos. A ocasião faz o ladrão”, garante.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Comil anuncia nova fábrica em Lorena


A fabricante de ônibus Comil investirá R$ 110 milhões na instalação de uma unidade voltada para a produção de veículos urbanos em Lorena, no Vale do Paraíba (SP). O anúncio do investimento, que contou com a presença do governador Geraldo Alckmin, foi realizado nesta terça-feira, 24 de julho, durante a assinatura de um protocolo de intenções entre o diretor geral da empresa, Silvio Calegaro, e o presidente da Investe São Paulo, Luciano Almeida. O evento contou, ainda, com a participação do secretário-adjunto de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado, Luis Carlos Quadrelli, do prefeito de Lorena, Paulo Cesar Neme, e do presidente do conselho de administração da Comil, Deoclécio Corradi.
A fábrica, que vai gerar 500 empregos diretos e mil indiretos, terá capacidade de produção de 20 ônibus urbanos/dia e deverá estar pronta em meados de 2013. Máquinas, equipamentos e capital de giro serão viabilizados com recursos próprios e do BNDES.
Com a nova operação, a Comil vai transferir a produção de ônibus urbanos da unidade de Erechim (RS) para Lorena e elevará em mais de 100% sua capacidade produtiva em relação a esse tipo de veículo. Com a expansão, a empresa estará preparada para absorver o crescimento da demanda por ônibus até 2016, motivada por eventos importantes como a Copa do Mundo e as Olimpíadas, que demandarão melhorias no transporte de pessoas nas grandes cidades.
A nova fábrica será instalada em um terreno de 210 mil metros quadrados no Vale do Paraíba, às margens da rodovia Presidente Dutra. A qualificação da mão-de-obra local será realizada pela Comil em parceria com o Senai de Lorena. Os cursos serão voltados para a preparação de novos funcionários, possibilitando o desenvolvimento profissional.
Além da Etec do município, que conta com cursos que auxiliarão na qualificação dos profissionais como logística, marketing e segurança do trabalho, o Programa Via Rápida Emprego também oferece para a região, diversas modalidades voltadas aos setores de prestação de serviço, transporte, indústria, comércio e construção civil. “Estão abertas mais de 2 mil vagas para as cidades do Vale do Paraíba, 90 delas em Lorena”, destacou Quadrelli.
Localização privilegiada
Uma série de fatores levaram a empresa a definir o investimento em Lorena. O principal deles foi a localização privilegiada do município, próximo aos três principais centros urbanos do Brasil, São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, que concentram cerca de 60% do total das aquisições de ônibus para transportar pessoas em cidades. “Precisamos estar mais próximos do centro de negócios do País e dos fabricantes de chassi e dos clientes, a maioria situada nos estados do Sudeste, para termos ganhos logísticos e de competitividade”, afirma Calegaro.
A disponibilidade e qualificação da mão-de-obra local também foram especialmente considerados. Calegaro destaca a eficiência e interesse do governo estadual e da prefeitura de Lorena para atrair o investimento. “O Estado e o município tiveram um papel fundamental na decisão de vir para São Paulo, abrindo portas para uma negociação positiva para a empresa e para a comunidade”, destaca o diretor da Comil.
A Investe São Paulo – Agência Paulista de Promoção de Investimentos e Competitividade – está assessorando a empresa na obtenção da infraestrutura adequada à fábrica e no apoio às demandas tributária e ambiental. Para o presidente da Investe SP, ao escolher Lorena, a Comil exercerá um papel fundamental no desenvolvimento da cidade. “O Vale do Paraíba tem vocação automotiva. Vários municípios da região têm condições de receber um investimento como esse, mas para o Estado é fundamental que cidades com baixo IPRS, como é o caso de Lorena, que possui IPRS 5, recebam novas empresas, gerando emprego e renda para a população”, afirma Almeida.
Elaborado pela Fundação Seade, o Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS) ordena os 645 municípios do Estado de São Paulo de acordo com três dimensões: renda, escolaridade e longevidade. Os municípios classificados no grupo 5 se caracterizam com baixos níveis de riqueza, longevidade e escolaridade.
Inovação
A unidade da Comil foi planejada para produzir veículos urbanos com alta qualidade equipada com sistema de manufatura inovador, informa Sílvio Calegaro. “Estudamos este projeto por mais de dois anos. Todos os processos foram otimizados e as possíveis perdas identificadas e eliminadas.” A nova unidade terá em sua linha de produção os modelos urbanos Svelto e Svelto Midi.
Com a transferência da produção de ônibus urbanos para Lorena, a fábrica da empresa em Erechim (RS) terá maior foco na produção de ônibus rodoviários, mercado em que a empresa cresceu 40% somente no ano passado, totalizando 1.798 veículos, e projeta ainda mais evolução a partir do aumento das vendas de todos os ônibus da linha Campione e de lançamentos inovadores. Em janeiro deste ano, A Comil apresentou seu primeiro ônibus rodoviário “double decker”, o Campione DD, destinado ao transporte de passageiros de alto padrão.

Caminhoneiros dizem que não há local adequado para cumprir nova lei


A cada quatro acidentes, um deles envolve caminhões. Por isso, a partir do dia 15 de setembro passará a valer no país a nova legislação trabalhista para motoristas de caminhão e de ônibus. A cada quatro horas ao volante eles terão direito a intervalo com meia hora de descanso. Nesta quarta-feira (25), em vários estados, motoristas fizeram protesto contra o Governo Federal. Em Barra Bonita (SP), alguns motoristas também pararam. Já em Ourinhos, os caminhoneiros que passaram pela BR-153 foram orientados sobre a nova lei.
Até o fim do mês, o trabalho da Polícia Rodoviária Federal e do Ministério Público do Trabalho será de orientação, que regulamenta o tempo de trabalho e de descanso. A polícia vai usar as informações do tacógrafo para fazer a fiscalização. Números da polícia revelam que, só no ano passado, metade dos 192 mil acidentes nas rodovias federais envolveu caminhões: 4.404 motoristas que se envolveram em acidentes e sobreviverem disseram que dormiram ao volante. Alguns confirmaram que para vencer o cansaço tomaram remédios para tirar o sono. Para o Ministério Público do Trabalho, a nova legislação é uma vitória para a categoria.
A nova lei nem entrou em vigor e já preocupa muita gente. Na opinião dos caminhoneiros, a maioria dos postos não tem estrutura para acomodar todos durante os intervalos obrigatórios. “As rodovias nossa, além de estar em mal estado de conservação, os postos são em distâncias longas devido à concorrência. Para a gente dormir nos postos é preciso abastecer. Porque, geralmente, os guardas que fazem a manutenção não deixam a gente dormir. No acostamento a gente não pode parar porque corre o risco de ser assaltado e perder o caminhão. E o trajeto longo do jeito que a gente faz são 6 horas sem parar. E não tem condição de parar. Porque se você parar é assaltado”, disse o motorista José Aparecido Maradona.

A justa paralisação dos caminhoneiros autônomos


No dia 25 deste mês, quarta-feira, iniciou-se uma paralisação dos caminhoneiros autônomos. Trata-se de uma categoria de elevada representatividade e fundamental importância no sistema logístico de transportes do país. A representatividade do transporte rodoviário de cargas na matriz modal brasileira é de mais de 60% e, segundo dados da ANTT, nada mais do que 46% dos veículos rodoviários de carga registrados pertencem a caminhoneiros autônomos. À primeira vista poderia se deduzir que os caminhoneiros autônomos, pela sua representatividade, tivessem os privilégios em relação a sua atividade econômica, mas não é o que ocorre.
A distribuição da matriz modal de transportes do país é resultado do funcionamento do sistema logístico de transportes, onde diversos fatores influenciam a forma como os bens são alocados nos diversos modais. Embarcadores, operadores e governo possuem responsabilidade tripartite. Os embarcadores escolhem os operadores, que alocam as cargas em modais, redes viárias e terminais públicos, que por sua vez são fornecidos, regulamentados e fiscalizados pelo governo. A participação maior do transporte rodoviário de cargas (TRC) na matriz modal está relacionada diretamente aos seus atributos (alta disponibilidade de veículos, acessibilidade plena a população economicamente significativa e boa velocidade de entrega). A falta de oferta adequada dos operadores dos demais modais, que na maior parte dos casos é decorrente da deficiência na infraestrutura, é suprida pelo modal rodoviário.
Outros fatores fazem com que o modal rodoviário tenha elevada participação. O grande número de empresas organizadas – são mais de 113.000 –, originado pela baixa tecnologia exigida na sua operação e a ausência de barreiras de entrada, elevam a competição e comprimem as margens de rentabilidade aos menores níveis encontrados nas atividades econômicas do país. Isto tem consequências na rentabilidade da atividade dos caminhoneiros autônomos.
O caminhoneiro autônomo não recebe o valor relativo aos serviços prestados com base nos custos. Os serviços do caminhoneiro autônomo são remunerados pelas transportadoras organizadas com base nas leis de demanda e oferta e ainda assim limitados no seu nível superior pelo valor da tarifa negociada entre transportadora e embarcador. Quando a atividade econômica diminui, como é o caso neste momento, diminui a oferta de cargas e, por decorrência, a remuneração dos serviços dos caminhoneiros autônomos. Neste cenário a remuneração dos serviços dos caminhoneiros autônomos não cobre o custo fixo (remuneração do veículo), e uma parte do custo variável (manutenção do veículo).
Para agravar a situação, houve uma recente regulamentação da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), que extingue a carta-frete (documento de remuneração dos serviços), e implanta a informatização das operações de contratação de frete por terceiros. Na prática esta regulamentação formaliza a receita obtida pelo caminhoneiro autônomo, o que implica em maior pagamento de imposto de renda.
A diminuição da receita, aliada a um aumento real na despesa com imposto de renda, provoca uma situação insustentável na atividade do caminhoneiro autônomo e isto tem consequências desastrosas no médio e longo prazo. A ausência de rentabilidade é a causa do aumento da jornada de trabalho acima dos limites, que muitas vezes é compensado pelo uso do “rebite”. Além disso, a manutenção dos veículos é relegada à correção de problemas que surgem, ao invés de ser preventiva. Certamente a população pagará uma parcela desta conta de exclusão da atividade econômica através do aumento dos acidentes nas estradas.
É óbvio que a atividade de caminhoneiro autônomo tende a diminuir no longo prazo, fruto da otimização nas redes das transportadoras (troca de tripulantes e aumento na escala da operação). Neste contexto, é responsabilidade dos órgãos governamentais de planejamento, regulamentação e fiscalização a solução para este problema. A transição gradual de transportador autônomo para o sistema de cooperativas ou transportadoras organizadas pode ser uma alternativa de política de longo prazo. Precisamos de uma política estratégica, caso contrário outras paralisações poderão ocorrer.
Greve tem adesão de 60% dos caminhoneiros no Paraná
A greve dos caminhoneiros deflagrada quinta-feira por tempo indeterminado em todo o país teve adesão de aproximadamente 60% da categoria no Paraná. A informação é do coordenador geral no Estado do Paraná da Parada Nacional dos Caminhoneiros, Neori Tigrão. Durante o dia de ontem os caminhoneiros fizeram piquetes em diversas cidades do Estado. Em Ponta Grossa, no entanto, também conhecida como a ‘Capital dos Caminhoneiros’, não houve bloqueios de rodovias. A ação faz parte de uma paralisação de âmbito nacional liderada pelo Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC).
A expectativa é que até o próximo sábado a adesão da categoria à greve aumente. “Isso vai depender do trabalho que o próprio caminhoneiro vai fazer, de parar o colega e orientá-lo”, diz.Apesar de ter sido registrado piquetes em diferentes cidades do Estado,a exemplo de Guarapuava, Palmeira, Irati, Reserva, Campo Mourão, Astorga, em outros municípios, Tigrão diz que a orientação é para que o caminhoneiro fique em casa e evite lugares sem segurança. “Acreditamos que até sábado a greve terá adesão de 85% da categoria”, cita.
Vídeo:

A justa paralisação dos caminhoneiros autônomos


No dia 25 deste mês, quarta-feira, iniciou-se uma paralisação dos caminhoneiros autônomos. Trata-se de uma categoria de elevada representatividade e fundamental importância no sistema logístico de transportes do país. A representatividade do transporte rodoviário de cargas na matriz modal brasileira é de mais de 60% e, segundo dados da ANTT, nada mais do que 46% dos veículos rodoviários de carga registrados pertencem a caminhoneiros autônomos. À primeira vista poderia se deduzir que os caminhoneiros autônomos, pela sua representatividade, tivessem os privilégios em relação a sua atividade econômica, mas não é o que ocorre.
A distribuição da matriz modal de transportes do país é resultado do funcionamento do sistema logístico de transportes, onde diversos fatores influenciam a forma como os bens são alocados nos diversos modais. Embarcadores, operadores e governo possuem responsabilidade tripartite. Os embarcadores escolhem os operadores, que alocam as cargas em modais, redes viárias e terminais públicos, que por sua vez são fornecidos, regulamentados e fiscalizados pelo governo. A participação maior do transporte rodoviário de cargas (TRC) na matriz modal está relacionada diretamente aos seus atributos (alta disponibilidade de veículos, acessibilidade plena a população economicamente significativa e boa velocidade de entrega). A falta de oferta adequada dos operadores dos demais modais, que na maior parte dos casos é decorrente da deficiência na infraestrutura, é suprida pelo modal rodoviário.
Outros fatores fazem com que o modal rodoviário tenha elevada participação. O grande número de empresas organizadas – são mais de 113.000 –, originado pela baixa tecnologia exigida na sua operação e a ausência de barreiras de entrada, elevam a competição e comprimem as margens de rentabilidade aos menores níveis encontrados nas atividades econômicas do país. Isto tem consequências na rentabilidade da atividade dos caminhoneiros autônomos.
O caminhoneiro autônomo não recebe o valor relativo aos serviços prestados com base nos custos. Os serviços do caminhoneiro autônomo são remunerados pelas transportadoras organizadas com base nas leis de demanda e oferta e ainda assim limitados no seu nível superior pelo valor da tarifa negociada entre transportadora e embarcador. Quando a atividade econômica diminui, como é o caso neste momento, diminui a oferta de cargas e, por decorrência, a remuneração dos serviços dos caminhoneiros autônomos. Neste cenário a remuneração dos serviços dos caminhoneiros autônomos não cobre o custo fixo (remuneração do veículo), e uma parte do custo variável (manutenção do veículo).
Para agravar a situação, houve uma recente regulamentação da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), que extingue a carta-frete (documento de remuneração dos serviços), e implanta a informatização das operações de contratação de frete por terceiros. Na prática esta regulamentação formaliza a receita obtida pelo caminhoneiro autônomo, o que implica em maior pagamento de imposto de renda.
A diminuição da receita, aliada a um aumento real na despesa com imposto de renda, provoca uma situação insustentável na atividade do caminhoneiro autônomo e isto tem consequências desastrosas no médio e longo prazo. A ausência de rentabilidade é a causa do aumento da jornada de trabalho acima dos limites, que muitas vezes é compensado pelo uso do “rebite”. Além disso, a manutenção dos veículos é relegada à correção de problemas que surgem, ao invés de ser preventiva. Certamente a população pagará uma parcela desta conta de exclusão da atividade econômica através do aumento dos acidentes nas estradas.
É óbvio que a atividade de caminhoneiro autônomo tende a diminuir no longo prazo, fruto da otimização nas redes das transportadoras (troca de tripulantes e aumento na escala da operação). Neste contexto, é responsabilidade dos órgãos governamentais de planejamento, regulamentação e fiscalização a solução para este problema. A transição gradual de transportador autônomo para o sistema de cooperativas ou transportadoras organizadas pode ser uma alternativa de política de longo prazo. Precisamos de uma política estratégica, caso contrário outras paralisações poderão ocorrer.
Greve tem adesão de 60% dos caminhoneiros no Paraná
A greve dos caminhoneiros deflagrada quinta-feira por tempo indeterminado em todo o país teve adesão de aproximadamente 60% da categoria no Paraná. A informação é do coordenador geral no Estado do Paraná da Parada Nacional dos Caminhoneiros, Neori Tigrão. Durante o dia de ontem os caminhoneiros fizeram piquetes em diversas cidades do Estado. Em Ponta Grossa, no entanto, também conhecida como a ‘Capital dos Caminhoneiros’, não houve bloqueios de rodovias. A ação faz parte de uma paralisação de âmbito nacional liderada pelo Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC).
A expectativa é que até o próximo sábado a adesão da categoria à greve aumente. “Isso vai depender do trabalho que o próprio caminhoneiro vai fazer, de parar o colega e orientá-lo”, diz.Apesar de ter sido registrado piquetes em diferentes cidades do Estado,a exemplo de Guarapuava, Palmeira, Irati, Reserva, Campo Mourão, Astorga, em outros municípios, Tigrão diz que a orientação é para que o caminhoneiro fique em casa e evite lugares sem segurança. “Acreditamos que até sábado a greve terá adesão de 85% da categoria”, cita.
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A justa paralisação dos caminhoneiros autônomos


No dia 25 deste mês, quarta-feira, iniciou-se uma paralisação dos caminhoneiros autônomos. Trata-se de uma categoria de elevada representatividade e fundamental importância no sistema logístico de transportes do país. A representatividade do transporte rodoviário de cargas na matriz modal brasileira é de mais de 60% e, segundo dados da ANTT, nada mais do que 46% dos veículos rodoviários de carga registrados pertencem a caminhoneiros autônomos. À primeira vista poderia se deduzir que os caminhoneiros autônomos, pela sua representatividade, tivessem os privilégios em relação a sua atividade econômica, mas não é o que ocorre.
A distribuição da matriz modal de transportes do país é resultado do funcionamento do sistema logístico de transportes, onde diversos fatores influenciam a forma como os bens são alocados nos diversos modais. Embarcadores, operadores e governo possuem responsabilidade tripartite. Os embarcadores escolhem os operadores, que alocam as cargas em modais, redes viárias e terminais públicos, que por sua vez são fornecidos, regulamentados e fiscalizados pelo governo. A participação maior do transporte rodoviário de cargas (TRC) na matriz modal está relacionada diretamente aos seus atributos (alta disponibilidade de veículos, acessibilidade plena a população economicamente significativa e boa velocidade de entrega). A falta de oferta adequada dos operadores dos demais modais, que na maior parte dos casos é decorrente da deficiência na infraestrutura, é suprida pelo modal rodoviário.
Outros fatores fazem com que o modal rodoviário tenha elevada participação. O grande número de empresas organizadas – são mais de 113.000 –, originado pela baixa tecnologia exigida na sua operação e a ausência de barreiras de entrada, elevam a competição e comprimem as margens de rentabilidade aos menores níveis encontrados nas atividades econômicas do país. Isto tem consequências na rentabilidade da atividade dos caminhoneiros autônomos.
O caminhoneiro autônomo não recebe o valor relativo aos serviços prestados com base nos custos. Os serviços do caminhoneiro autônomo são remunerados pelas transportadoras organizadas com base nas leis de demanda e oferta e ainda assim limitados no seu nível superior pelo valor da tarifa negociada entre transportadora e embarcador. Quando a atividade econômica diminui, como é o caso neste momento, diminui a oferta de cargas e, por decorrência, a remuneração dos serviços dos caminhoneiros autônomos. Neste cenário a remuneração dos serviços dos caminhoneiros autônomos não cobre o custo fixo (remuneração do veículo), e uma parte do custo variável (manutenção do veículo).
Para agravar a situação, houve uma recente regulamentação da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), que extingue a carta-frete (documento de remuneração dos serviços), e implanta a informatização das operações de contratação de frete por terceiros. Na prática esta regulamentação formaliza a receita obtida pelo caminhoneiro autônomo, o que implica em maior pagamento de imposto de renda.
A diminuição da receita, aliada a um aumento real na despesa com imposto de renda, provoca uma situação insustentável na atividade do caminhoneiro autônomo e isto tem consequências desastrosas no médio e longo prazo. A ausência de rentabilidade é a causa do aumento da jornada de trabalho acima dos limites, que muitas vezes é compensado pelo uso do “rebite”. Além disso, a manutenção dos veículos é relegada à correção de problemas que surgem, ao invés de ser preventiva. Certamente a população pagará uma parcela desta conta de exclusão da atividade econômica através do aumento dos acidentes nas estradas.
É óbvio que a atividade de caminhoneiro autônomo tende a diminuir no longo prazo, fruto da otimização nas redes das transportadoras (troca de tripulantes e aumento na escala da operação). Neste contexto, é responsabilidade dos órgãos governamentais de planejamento, regulamentação e fiscalização a solução para este problema. A transição gradual de transportador autônomo para o sistema de cooperativas ou transportadoras organizadas pode ser uma alternativa de política de longo prazo. Precisamos de uma política estratégica, caso contrário outras paralisações poderão ocorrer.
Greve tem adesão de 60% dos caminhoneiros no Paraná
A greve dos caminhoneiros deflagrada quinta-feira por tempo indeterminado em todo o país teve adesão de aproximadamente 60% da categoria no Paraná. A informação é do coordenador geral no Estado do Paraná da Parada Nacional dos Caminhoneiros, Neori Tigrão. Durante o dia de ontem os caminhoneiros fizeram piquetes em diversas cidades do Estado. Em Ponta Grossa, no entanto, também conhecida como a ‘Capital dos Caminhoneiros’, não houve bloqueios de rodovias. A ação faz parte de uma paralisação de âmbito nacional liderada pelo Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC).
A expectativa é que até o próximo sábado a adesão da categoria à greve aumente. “Isso vai depender do trabalho que o próprio caminhoneiro vai fazer, de parar o colega e orientá-lo”, diz.Apesar de ter sido registrado piquetes em diferentes cidades do Estado,a exemplo de Guarapuava, Palmeira, Irati, Reserva, Campo Mourão, Astorga, em outros municípios, Tigrão diz que a orientação é para que o caminhoneiro fique em casa e evite lugares sem segurança. “Acreditamos que até sábado a greve terá adesão de 85% da categoria”, cita.
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segunda-feira, 23 de julho de 2012

Recapagem de pneu de caminhão deve seguir normas de segurança


Por ter um custo menor, os pneus recapados são a primeira opção de muitos caminhoneiros. Mas esse é um sistema que exige um controle de qualidade rigoroso. Caso contrário, o risco de acidentes nas estradas é maior. A banda de rodagem que se solta do pneu causa acidentes graves e deixa prejuízos.
O bancário Reginaldo Fernandes de Oliveira conduzia um automóvel entre Campo Grande e Sidrolândia e ultrapassava um caminhão quando a banda de rodagem do pneu se soltou na frente dele. O prejuízo com os estragos no veículo chegou a R$ 7,5 mil. A Polícia Rodoviária Federal não tem números de acidentes em que a causa seja a recapagem solta, mas alerta os caminhoneiros para revisarem periodicamente o estado dos pneus.
Todo pneu de caminhão é fabricado para receber recapamento. O serviço segue normas internacionais de segurança. Na fábrica, é feita uma série de testes na carcaça, e só depois disso o pneu aprovado segue para a raspagem antes de receber a nova capa. Depois de ser vulcanizado a 110º C, em 2h30 o pneu pode voltar a rodar.
Se a carcaça estiver em bom estado, o equipamento pode receber de dois a três recapamentos. Cada serviço custa em média R$ 380 e o pneu pode rodar mais dois anos, se for bem conservado. Um pneu zero km para caminhão custa R$ 1,5 mil.
Pelas rodovias estaduais e federais que cortam Mato Grosso do Sul, a estimativa de tráfego é de 200 mil veículos de carga a cada semana, segundo o sindicato da categoria

Agrale Marruá blindado é apresentado na Interseg 2012


A Agrale, em parceira com a OTT Blindados, apresenta o Agrale Marruá AM 200 4×4 blindado na Feira Internacional de Tecnologia, Serviços e Produtos para a Segurança Pública 2012 (Interseg), que será realizada no Transamérica Expo Center, em São Paulo, entre os dias 22 e 24 de julho. Denominado pela OTT como Agrale Marruá M27 VPBL – Veículo de Patrulha Blindado Leve, a viatura foi desenvolvida para atender as necessidades das forças policiais, militares e de agencias de segurança.
A parceria com a OTT Blindados, empresa especializada na blindagem de veículos, agregou ainda mais robustez e proteção balística ao habitáculo do Agrale Marruá AM 200, contra explosões laterais, granadas e disparos de até rifles AK-47, mantendo suas características de confiabilidade e excelente mobilidade na estrada e fora de estrada.
O Agrale Marruá M27 pode ser configurado para transportar até oito passageiros, sendo quatro na cabine e quatro na caçamba, e oferece dois tipos de motorização, Cummins ISF 2.8 Euro 5 (com 150 cv de potência e torque de 360 Nm) e MWM Sprint 4.07 TCE Euro 3 (140 cv de potência e 360 Nm de torque),
A Feira Internacional de Tecnologia, Serviços e Produtos para a Segurança Pública é o maior evento de negócios da área de segurança pública da América do Sul e o grande palco de lançamentos do setor. Tradicionalmente a Interseg oferece aos profissionais de segurança pública uma oportunidade para conhecer, avaliar, comparar e tirar dúvidas sobre novas metodologias e equipamentos destinados à modernização e melhor operação de suas organizações.

Testes com ônibus elétrico em Brasília em setembro


O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, anunciou neste sábado (21) em Xangai, na China, que chegará em setembro a Brasília o primeiro ônibus elétrico para testes. Em viagem oficial, o governador destacou que investir na melhoria do transporte público no DF é prioridade da atual gestão. Ele explicou que o diferencial do ônibus elétrico é o uso de energia limpa, o que o torna ecologicamente correto.
“Nosso objetivo é instalar uma fábrica desses carros levar uma fábrica desses carros para se instalar no Distrito Federal, se constituindo em uma plataforma para o Brasil”, anunciou Agnelo Queiroz. Ele afirmou, ainda, adiantando que esses ônibus serão utilizados já na Copa do Mundo de 2014. “Um ônibus com energia limpa, boa autonomia, não poluente, que não faz barulho e não trepida, é muito confortável para o usuário e contribui com a sustentabilidade”, completou.
O presidente da TCB, Carlos Koch, que integra a comitiva do governador, explicou que o Governo do Distrito Federal trabalha nesse projeto desde 2011. O ônibus apresentado a Agnelo Queiroz e a integrantes do GDF hoje em Xangai foi desenvolvido especialmente para testes de campo em Brasília. Quando começar a circular pela capital, será possível avaliar aspectos de engenharia, adaptação às rodovias da região e, então, promover as alterações necessárias.
O veículo foi apresentado à delegação brasiliense pelos próprios dirigentes da fábrica de ônibus elétricos, Shuaihong Yuan, da Rui Hua New Energy; Huang Kunda, da Chang Long Bus, e João Eugênio Medeiros, da S4 Clean Energy. O ônibus será embarcado em navio no próximo dia 28, para, no prazo de dois meses, iniciar as aferições e a adaptabilidade do transporte na capital.
Atualmente, circulam pela China cerca se 1,5 mil ônibus elétricos, o que faz do país referência no uso desse tipo de veículo.
A comitiva do Distrito Federal também conheceu hoje a fábrica de painéis solares Chaori Solar, outra empresa que se destaca pelo uso de energia limpa.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

História do Ônibus


Ônibus
O ônibus, enquanto forma de transporte público, tem suas origens na cidade francesa de Nantes, em 1826, mais especificamente na figura de Stanislav Baudry, um proprietário de casas de banhos públicos. A ideia por trás desta forma de transporte surgiu a partir da necessidade que o empresário sentiu em facilitar o acesso dos clientes às suas instalações, que eram muito distantes do centro da cidade e isto atrapalhava significativamente seus negócios. Desta forma, o francês criou, sob a autorização da municipalidade, um serviço de viaturas que ligava a região central do município à periférica Richebourg, onde se localizava sua propriedade.
O termo ônibus acabou sendo popularmente instituído para se referir ao meio de locomoção graças à chapelaria Omnes, local onde o serviço fazia seu ponto final e estacionava os veículos. Assim, foi feita uma espécie de jogo de palavras com o nome do estabelecimento e com o termo omnibus, proveniente do latim: Omnes Omnibus (tudo para todos).
De fato, a empreitada de Baudry deu tanto sucesso, que o empresário decidiu largar o negócio dos banhos públicos e investir exclusivamente na ideia do transporte coletivo, fundando em 1828, em Paris, a Entreprise Générale des Omnibus. Contudo, embora a nova companhia não tivesse concorrente e fosse uma promissora novidade, acabou se transformando em um fracasso.
Diferentemente da nova empresa de Baudry, a ideia do ônibus como transporte coletivo foi um grande sucesso, tendo se espalhado por várias partes do mundo. Em Londres, o primeiro serviço de transporte coletivo é datado em 1829, assim como em Nova York. Entretanto, vale lembrar que o transporte criado originalmente na França eradesempenhado por carroças. O primeiro ônibus movido à combustão foi desenvolvido somente em 1895, pelo famoso alemão Karl Benz.
De fato, a sem precedente e instantânea intimidade física que era praticamente imposta aos passageiros do serviço de ônibus era uma realidade impactante, de certa forma, até mesmo para os mais liberais. Desta forma, pode-se dizer que o sistema de locomoção trouxe consigo consideráveis e novas experiências sociais para a sociedadeda época.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Regulamentação da profissão de caminhoneiro deve reduzir número de acidentes


A expectativa com a nova regulamentação da profissão dos caminhoneiros é que haja uma redução no número de acidentes nas estradas de todo o país, devido ao estabelecimento de jornada máxima de trabalho de 11 horas e a definição do período de descanso. Pela nova norma, condutores com vínculo empregatício devem descansar por pelo menos 30 minutos a cada 4 horas dirigidas. A medida, que passou a vigorar em maio, visa diminuir a exposição dos motoristas, que, após longas jornadas de trabalho, ficam mais suscetíveis a acidentes de trânsito.
Dados do Seguro DPVAT, que indeniza vítimas de acidentes de trânsito em todo o Brasil, aponta que no último ano 5.026 pessoas foram indenizadas pelo seguro devido à morte e invalidez permanente decorrentes de acidentes envolvendo caminhões e pick-up’s. A maioria das vítimas tinha entre 35 e 44 anos. O levantamento aponta ainda que em 41% dos casos de óbito envolvendo caminhões, a vítima foi o próprio motorista, índice bem próximo às indenizações por morte de pedestres, que em 2011 representou 40% dos pagamentos na categoria. Como a vítima tem um prazo de três anos para solicitar o seguro, acidentes ocorridos em 2011 ainda podem entrar para a estatística.
“Como as estatísticas apontam, grande parte das vítimas fatais de acidentes com caminhões estão na faixa etária da população economicamente ativa do país. Vários profissionais que perdem a vida nas estradas deixam famílias que dependiam exclusivamente de sua renda. Acreditamos que a regulamentação da profissão é uma medida que pode auxiliar na diminuição dos acidentes envolvendo essa categoria de veículo”, aponta Ricardo Xavier, diretor-presidente da Seguradora Líder DPVAT, administradora do Seguro DPVAT.
Para que a medida seja cumprida, a fiscalização ficará a cargo da Polícia Rodoviária. As empresas também serão obrigadas a monitorar as horas de trabalho de seus funcionários, estando sujeitas a multa de até R$50 mil em caso de infração. O motorista que não respeitar o tempo de pausa também será multado no valor de R$ 127, além de perder 5 pontos na carteira.[1]
A jornada máxima de trabalho de 11 horas também se estende aos profissionais celetistas de outras categorias, como taxistas, motoboys e cobradores.

Óleo diesel mais caro preocupa caminhoneiros e afeta consumidor


O valor do óleo diesel está 6% mais caro desde a última segunda-feira (16), após reajuste anunciado pelo Governo Federal. Em São Carlos (SP) e Araraquara (SP), o preço nas bombas deve ficar entre R$ 2,14 e R$ 2,15. O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Petróleo (Sincopetro) de Araraquara, José Fernando Bicaletto, diz que os postos terão que repassar o reajuste.
“Nós, da revenda, não fazemos o preço, quem forma preço é a Petrobras e as distribuidoras. Como nós recebemos um aumento nessa magnitude, com certeza vai ser repassado ao consumidor”, afirma. Este não foi o único rejuste no mês. No dia 1º de julho, as 142 praças de pedágios das rodovias de São Paulo tiveram aumento de até 4,98%. Com isso, os caminhoneiros sentiram a diferença no bolso.
Dono de uma transportadora, o empresário Valdemar Luchesi gasta cerca oito mil litros de diesel por mês. Ela diz que o preço do frete será reajustado, mas são sabe ainda o quanto. “Pela quantidade de combustível que a gente consome, vamos tentar negociar um preço melhor para repassar o mínimo possível no valor do frete”.
De tudo o que é produzido no país, 60% são transportados pelas rodovias. Nos supermercados os consumidores já estão preocupados. Sabem qual é o reflexo das bombas no carrinho de compras. “Tudo vai no rastro do aumento do combustível”, diz o aposentado Joel Lopes Souza.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Os caminhões mais clássicos do mercado brasileiro


Alguns modelos de caminhão fizeram tanto sucesso que permanecem no imaginário até hoje, outros já entraram na maioridade e seguem em pleno funcionamento, solucionando fretes pelo País. Reunimos modelos marcantes para a trajetória de grandes montadoras no Brasil para você relembrar histórias atrás da boleia deles.
Ford F-600
A tradicional linha F da Ford nasceu no Brasil em 1957 com o F-600, um caminhão tipicamente estradeiro para a época. O modelo – com índice de nacionalização de 40% em peso – foi muito usado na construção de Brasília, puxando carga de São Paulo com seu motor V8 a gasolina, de 4,5 litros, que foi usado nos caminhões da marca até 1977. Em 1959, recebeu para-brisa envolvente, com área aumentada em 20%, novo painel de instrumentos e emblemas nas cores verde e amarela. No início da década de 1970, a Ford já tinha vendido 200 mil unidades do modelo, que desde 1964 apresenta 99% de nacionalização em peso.
VW 13.130
Em março de 1981, a Volkswagen apresentou seus primeiros modelos semipesados ao mundo: o VW 11.130 e o VW 13.130. A entrada da empresa com veículos próprios no mercado de caminhões obteve sucesso, e o VW 13.130 chegou a ser exportado para a China. O modelo introduziu um sistema de basculamento manual da cabine, acionado por barras de torção, que permitia fácil e rápida manutenção. Mesmo em 1981, o 13.130 apresentava muitos dos padrões dos caminhões VW usados até hoje, como a cabine avançada, que garante maior capacidade de carga, melhor visibilidade e um menor comprimento total. As vantagens em conforto ao motorista também já eram marcantes, com um dos mais completos painéis, proporcionando total visibilidade e fácil leitura da pista; além de excelentes sistemas de ventilação e isolamento termoacústico. O motor também traduzia a robustez do VW 13.130: um MWM D 229.6, especialmente desenvolvido para o veículo, com 130 cavalos de potência.
Agrale 1600
Logo após o lançamento do TX 1100, em 1982, que marcou o ingresso da Agrale no setor de veículos e principalmente no segmento de caminhões leves, foi lançado o Agrale 1600. Destinado ao transporte urbano, com rodados traseiros simples e duplo e em modelos a diesel ou álcool, foi sucesso de público. Com capacidade de carga útil, mais carroceria, entre 2.160 kg e 2.300 kg, o caminhão levou a marca até a Argentina, onde a companhia chegou a ter 25% de participação no mercado no final dos anos 1990.
Mercedes-Benz 710
A confiabilidade e a durabilidade do Mercedes-Benz 710 é comprovada em números. A história começou com o 608 D, em 1972, passando por várias atualizações, subindo para 708 em 1987 e recebendo uma cabine reestilizada um ano depois, ganhando o design conhecido até hoje. O nome 710 voltou em 1996, por conta do motor turboalimentado – sempre reconhecido pelo torque – e o modelo manteve-se por diversos anos entre os caminhões mais vendidos do Brasil. O Mercedinho, como também é conhecido, encerrou seus 40 anos de história há 10 anos, chegando a aproximadamente 185 mil unidades vendidas desde os primeiros modelos, na década de 1970.
Scania 113
O caminhão da Scania mais vendido e figura onipresente das estradas brasileiras foi o modelo T113, comercializado entre 1991 e 1998. Com um total de 26.398 unidades vendidas, a evolução do T112 era oferecida nas versões simples ou leito, com diversos opcionais. Com a linha T, a marca lançou o conceito de fabricação do caminhão “sob encomenda”, buscando oferecer produtos adequados às necessidades dos clientes. O T113 foi o caminhão pesado mais potente da época, com o torque inconfundível do motor Scania 11 litros de 360 cavalos. Outro diferencial deste clássico era a estreia da versão Top Line para a cabine, a mais luxuosa do período.
Volvo FH
O caminhão FH é uma lenda viva. A Volvo lançou o modelo em 1994, mesmo ano que chegou ao mercado europeu. O caminhão conquistou o transportador brasileiro pelo baixo consumo de combustível, pela boa produtividade e pelo alto grau de tecnologia embarcada. Foi o primeiro caminhão totalmente eletrônico e sem bomba injetora comercializado no Brasil, além de possuir a maior cabine e a opção de uma e duas camas. A produção brasileira começou em 1998 na fábrica de Curitiba e desde então o veículo conquistou o mercado. Em 2011, o modelo FH 440 cavalos foi o caminhão pesado mais vendido pelo terceiro ano consecutivo.
Iveco Stralis 380 HD
A linha que mais vendeu do modelo Stralis, da Iveco, foi o 380 HD, de 2004 – que inclusive marcou a entrada do caminhão via importação no Brasil. Foram comercializados mais de 6.100 Stralis 380 HD no Brasil durante o período de 2004 a 2009. O destaque do 380 HD é o motor eletrônico denominado Cursor 13, com 4 válvulas em cada um dos 6 cilindros e 380 cv e de potência entre 1500 e 1900 rpm. O modelo foi eleito caminhão do ano na Europa, em 2003. A linha segue sua evolução até hoje, com o Stralis AS, entre os mais luxuosos extrapesados do mercado.

Caminhoneiros ameaçam parar rodovias com greve


Um movimento nacional dos caminhoneiros marcou para o dia 25 deste mês uma greve geral da categoria. Sindicalistas dizem que o objetivo é parar o máximo dos 600 mil caminhões que circulam pelo País, segundo estimativas próprias. Eles reivindicam queda nos pedágios e uma reavaliação por parte da Agência Nacional de Transportes Terrestres dos registros das empresas transportadoras que estão sendo montadas através de motoristas autônomos com base em um novo sistema definido pelo governo federal. O movimento alega que essas companhias estariam prejudicando o mercado.
Segundo o Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC), o valor do frete na maioria dos casos não cobre nem os custos de manutenção dos veículos. Para a entidade, esse baixo valor é referente à alteração na legislação, feita pela ANTT, que ocasionou diminuição nos valores a serem estabelecidos pelos contratantes. Diante disso, para não perder a viagem, o caminhoneiro estaria sendo obrigado a aceitar os baixos valores oferecidos.
Alessandra Macedo, coordenadora nacional do movimento – que tem sede no Rio de Janeiro -, diz que a divulgação da greve está sendo feita por meio da internet, de panfletos e por meio de sindicatos e associações espalhadas por municípios do país todo. Ela contou que o 25 de julho foi escolhido por se tratar do Dia de São Cristóvão, o padroeiro dos motoristas. De acordo com ela, ainda não há uma estimativa sobre a adesão da categoria, mas o objetivo é parar o máximo de caminhões possível.
A greve também quer chamar a atenção para a nova lei que regulamenta a profissão de motorista. Outro ponto reclamado pelos caminhoneiros é o chamado “cartão frete”, que estabelece que cooperados ou agregados de cooperativas somente poderão prestar serviços exclusivos para as entidades a que estiverem vinculados. Sindicalistas argumentam que isso impossibilita a venda de fretes e compromete as atividades dos profissionais autônomos da área.
Os representantes das empresas dizem que não foram comunicados oficialmente sobre a paralisação. No Estado de São Paulo, o Sindicato das Empresas de Transportes de Carga informou que soube dessa greve pela imprensa. Segundo Leonardo Andrade, assessor de comunicação da entidade, os problemas citados pelos motoristas são mais comuns em Estados com Mato Grosso e Pará. Mas, indagado se as empresas paulistas também deverão ser prejudicadas, confirmou que provavelmente sim. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um trem de estrada


Foi apresentado na Bielorrússia, na exposição Belarusian Association of International Road Carriers, um protótipo criado pela Joint Institute for an Engineering em parceria com a MAZ Trucks, o 5440 multi-tier. Esse gigante da estrada possuí 47 metros de comprimento, e pode pesar até 100 toneladas. Foi desenvolvido especialmente para uso em rodovias de alta qualidade, como as Auto-estradas europeias.
Em cada dolly do conjunto, a um motor diesel que auxilia o cavalo-mecânico no transporte de pesos tão elevados. Esses conjuntos são autônomos, e podem ser operados por controle remoto, para facilitar manobras. Também existem várias câmeras na traseira, para aumentar o campo de visão do motorista.
A MAZ (Minsky Avtomobilny Zavod) é uma fabricante bielorrussa, de veículos militares e comerciais.

Diesel muda de cor para evitar fraudes


Desde o dia 1º de julho, o diesel S500 só pode ser vendido nos postos na cor vermelha e o S1800, em tom amarelado (podendo ficar mais escuro dependendo da quantidade de biodiesel na mistura). A mudança veio por uma determinação da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), cujo objetivo é evitar fraudes nos combustíveis, como vender o óleo diesel S500 como se fosse S50, já que ambos possuem uma coloração ligeiramente amarelada. Até então, o óleo diesel S1800 possuía coloração vermelha e o S500, amarelada.
Para a ANP, podem ocorrer fraudes porque a procura pelo S50 aumentou nos últimos meses, quando a venda desse combustível passou a ser obrigatória para os veículos da fase P-7 (pesados) do Proconve (Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores).
A medida é válida para todo o Brasil e os consumidores devem ficar atentos à mudança, para evitar dúvidas na hora de abastecer o veículo. Segundo a ANP, os representantes dos postos de revenda e das distribuidoras acompanharam a elaboração da Resolução 65/2011 e estão cientes da nova exigência.
Atualmente, é possível abastecer com três tipos de óleo diesel nos postos do Brasil: Óleo diesel S50, amarelo claro, não pode ter corante algum. É o combustível com o menor teor de enxofre comercializado atualmente no Brasil. Tem, no máximo, 50 mg/kg de enxofre; Óleo diesel S500, com coloração avermelhada, tem teor de enxofre máximo de 500 mg/kg; e Óleo diesel S1800, no qual é proibido adicionar corante nesta categoria, por isso ele é amarelo natural, um pouco mais escuro que o S50. Seu teor de enxofre é de, no máximo, 1.800 mg/kg.

Frete ficará 3% mais caro após nova alta do diesel


O novo reajuste do diesel, anunciado pela Petrobras, vai encarecer em até 3% o frete rodoviário no Brasil, informa o setor.
O aumento deve ser de no mínimo 2,4%, segundo Fabio Trigueirinho, secretário-geral de uma das maiores usuárias de frete rodoviário no país, a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).
O transporte rodoviário movimenta 58% de tudo o que o Brasil produz. A expectativa é que a inflação de agosto já reflita o aumento.
O efeito sobre o frete depende ainda de uma definição, por parte das distribuidoras, sobre o reajuste que será aplicado na venda ao consumidor. As estimativas são as de que os preços subam entre 4% e 6%.
O presidente do sindicato das distribuidoras (Sindicom), Alísio Vaz, prevê um aumento de 4% a 5%, variável entre os Estados por causa das diferenças no ICMS.
O presidente da federação nacional do comércio de combustíveis (Fecombustíveis), Paulo Soares, disse que a Raízen (associação entre Shell e Cosan) informou aos revendedores de diesel que o aumento seria de 6%. A empresa não confirmou e disse que ainda é cedo para conhecer o efeito final na bomba.
“Acho que a tendência é seguir o que o governo divulgou. Houve um ajuste em junho e o mercado de diesel é muito competitivo. O aumento deve ficar em 5% na bomba.”

Sofisticação tecnológica do Scania R 440 assegura condução simples e amigável


Este é o sonho de todo caminhoneiro. Um caminhão imponente, sofisticado, com alta tecnologia embarcada mas de funcionamento simples. O Scania R 440 LA 6×4 atende a todos estes requisitos. É um caminhão fácil de dirigir.
O motorista acostumado com o já tradicional conforto dos caminhões da marca vai se surpreender com a versão 2012 que, como todos os outros, traz motorização Euro 5. O Motor, aliás, inteiramente novo e lançado mundialmente pela Scania aqui mesmo no Brasil na Fenatran do ano passado.
Dois fatores facilitam sobremaneira a vida do motorista: o primeiro é o motor de 13 litros DC 13 que desenvolve 440 cv de potência e encara com tranquilidade subidas e, inversamente, descidas, com bastante eficiência. O outro fator, é a caixa de câmbio automatizada que bota o caminhão em movimento, opera em velocidade de cruzeiro e faz as retomadas com precisão sem qualquer tranco e com o motor funcionando na rotação econômica, faixa verde, entre 1.200 e 1.300 RPM.
Aliada à facilidade de dirigir está o conforto da condução. O sistema de isolação termo-acústica da cabina garante o sagrado silêncio e temperatura amena durante a operação. Calor só se o clima estiver quente e você deixar o vidro fechado sem ligar o ar condicionado. O banco, também com suspensão extra individual, tem uma dúzia de possíveis ajustes de modo a tornar a condução uma operação prazerosa.
Com o R 440 o negócio é se preocupar com o simples: acelerar e brecar. Mas até mesmo brecar pode ser supérfluo. Salvo, naturalmente, emergências de frenagens. Você pode fazer a tocada controlando a velocidade com o piloto automático e diminuindo até quase parar na alavanca do Retarder que tem três velocidades contrárias. Em situação normal o motorista pode percorrer grandes distâncias, inclusive descer serras, sem tocar o pé no freio.
Aliando Retarder ao freio motor, esquece pedal de freio. E, assim, vida longa ao tambor que, menos solicitado, fica frio e intacto, até mesmo na hora de enfrentar longos trechos em declive. Em nossa avaliação, só fizemos uso do freio para testar seu nível de eficiência simulando-se uma parada de emergência. E o R 440 para com muito mais força que acelera. A 50 km/h estacamos o caminhão e carreta em exatos doze segundos. Seria possível fazer em menor tempo, mas isso só mesmo diante de uma emergência verdadeira.Outro movimento que testamos algumas vezes foi a retomada de velocidade. Primeiro fizemos algumas simulações, com o mecanismo automatizado acionado, afundando o pé no acelerador e fazendo o giro subir abruptamente. Nesta situação o caminhão responde com eficiência aumentando a velocidade de maneira mais lenta, levando cerca de 22 segundos para, efetiva e automaticamente, se posicionar em uma marcha mais pesada e, com isso, desenvolver velocidade compatível para uma ultrapassagem segura.
Há a possibilidade, mais prática, mais usual e mais econômica, de se executar esta ação posicionando o câmbio no modo manual. Assim, fazendo-se as reduzidas, e acelerando, o giro sobe de maneira mais equilibrada e rápida. É o jeito recomendável neste tipo de situação (que é muito comum nas estradas nacionais, principalmente por conta do excessivo número de caminhões velhos e, naturalmente, bem mais lentos).
Por estas razões que é difícil errar com este caminhão. A segunda geração do câmbio Optcruiser GRS 900, de 14 velocidades, também lançada neste ano, é um acerto da Scania em um sistema que já funcionava de maneira tão confiável quanto um relógio suíço. As engrenagens bem ajustadas e sincronizadas não fazem ruído, muito menos solavancos.
O motor diesel de seis cilindros em linha conta com injeção direta de combustível e faz uso, como seus concorrentes, do sistema de tratamento de gases SCR (aquele que é necessário a utilização do Arla 32). Equipado com o sistema de injeção PDE com unidades injetoras, cabeçotes individuais, quatro válvulas por cilindro, turbo compressor e intercooler, o DC 13 440 cv oferece ao caminhão um CMT de 66 toneladas com PBTC de 56 toneladas.
A suspensão dianteira do R 440 com molas parabólicas e a traseira a ar, com duas bolsas pneumáticas, assegura um rodar macio aliando sensação de conforto com grande estabilidade, especialmente nas curvas mais agudas. Associado à suspensão há o sistema LC, que também traz mimos ao motorista: permite regular a altura da carreta com a do cavalo-mecânico facilitando o engate.
Vídeo:

Scania é parceira da seleção brasileira de judô, que já está em Londres


A Scania é uma das parceiras da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), que desembarcou hoje, em Londres, os atletas selecionados para a disputa da Olimpíada. A montadora sueca cede à CBJ seu mais moderno ônibus rodoviário para o transporte dos atletas por todas as competições e treinamentos nacionais deste ano.
A parceria Scania-CBJ, iniciada nos Jogos Pan-Americanos do Rio em 2007, é válida até a Olimpíada de 2016. “A Scania deseja boa sorte aos atletas na busca pelas medalhas olímpicas”, diz Wilson Pereira, gerente executivo de Vendas de Ônibus da Scania Brasil. “Eles sabem que na volta ao País serão transportados pelo ônibus topo de linha da marca, e o mais confortável do mercado, que garante a eles toda a concentração e comodidade.”
A equipe principal representará o Brasil na Olimpíada em sete categorias distintas no Judô feminino e sete no masculino. Os 14 atletas foram selecionados de um total de 143 judocas, após 119 competições realizadas no Brasil e em outros países da América Latina nos últimos quatro anos.
“Para a CBJ é maravilhoso desfrutar, desde 2007, de toda tecnologia e do conforto dos veículos Scania. Atletas, comissão técnica e dirigentes são plenamente atendidos, e sabemos que essa estrutura está disponível para poucos, o que nos enche ainda mais de orgulho”, afirma Paulo Wanderley Teixeira, presidente da CBJ. “Por onde passamos, o ônibus chama atenção das pessoas, o que é muito positivo tanto para a Scania, quanto para o judô brasileiro. Em cidades pequenas viramos até atração turística.”
O modelo usado pela equipe olímpica, um Scania K 400 8×2, está equipado com todos os opcionais da marca. Ele atende à lei de emissões Proconve P7 ou Euro 5. A nova tecnologia, que entrou em vigor em janeiro deste ano, emite 80% menos material particulado e 60% menos óxido de nitrogênio. O propulsor gera potência de 400cv e torque de 2.100Nm, com eficiente desempenho em baixas rotações, propicia maior economia de combustível e mais comodidade aos passageiros, mesmo em topografias acidentadas. Outros componentes que contribuem para o conforto dos passageiros são as suspensões dianteira e traseira no sistema pneumático e o controle de sistema de freios (EBS).
A carroceria Marcopolo do tipo Double Decker (DD), o famoso ônibus de dois andares, possui na parte de baixo completa área de convivência para a comissão técnica. Foi desenvolvida uma exclusiva sala de reuniões equipada com TV de LED, DVD player, aparelho de blu-ray e frigobar. Na parte superior, os atletas seguem viagem na mais moderna e confortável poltrona do mercado, de conceito executivo. O modelo possui freios ABS, proteção contra tombamento, válvula de segurança de freio de estacionamento e o sistema hidráulico de freio auxiliar Scania Retarder, em sua segunda geração, que está ainda mais eficiente.