Visualizações

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Fenatran: International traz estilo aos caminhões brasileiros

Fenatran: International traz estilo aos caminhões brasileiros
Linha produzida em Caxias do Sul mantém traços característicos dos grandes caminhões americanos

 
A norte-americana International Navistar apresenta na 18ª Fenatran a sua linha 2012 de caminhões. O estande da marca chama atenção pelo design diferenciado dos veículos, com a tradicional opulência dos caminhões típicos das estradas dos Estados Unidos. A líder do mercado norte-americano está investindo na ampliação de sua fábrica em Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, que já fabricava caminhões apenas para exportação, para começar a distribuir modelos fabricados aqui e aumentar sua participação nas estradas brasileiras. 
 
Nos caminhões nacionais, os motores utilizados são da MWM, com quem a International mantém parceria na fabricação de motores. Nos EUA, os caminhões são empurrados pelos famosos Caterpillar. Os propulsores da MWM já estão em conformidade com as novas normas Euro5 anti-poluição.
 
A linha brasileira será composta pelo 9800i e pelo DuraStar 440, além do novo Aerostar, apresentado no  evento ainda como conceito, mas que deve chegar às ruas em 2013. Por enquanto, a fabricação em Caxias do Sul é terceirizada, mas uma fábrica própria já está em processo de implantação no país.
 
Além dos modelos produzidos aqui, que já se destacam pelo design pouco comum, a marca ainda expôs os modelos LoneStar - o clássico super caminhão norte-americano - e WorkStar, mais voltadoa trabalhos pesados ou off-road.
 

Exigência e necessidade


Acessar o que desejamos com o menor custo possível, seja econômico ou socioambiental, tem nos levado a conceber inovadores modelos para transportar pessoas com maior eficiência energética.
Um dos modelos mais eficazes que vem sendo gradativamente implantado nos grandes centros urbanos ao redor do mundo é conhecido por BRT, Bus Rapid Transit - em português, Ônibus de Trânsito Rápido.
Criado em Curitiba sob a gestão de Jaime Lerner em 1974, o sistema veio se aprimorando ao longo dos anos e tem sido replicado como modelo de referência em transporte por diversas cidades do mundo, como Los Angeles, Nova Iorque, Cleveland, Bogotá, Quito, São Paulo e, brevemente, no Rio de Janeiro e Belo Horizonte. É reconhecido como o modelo de transporte coletivo mais eficaz para cidades com população a partir de 500 mil habitantes.
O sistema funciona em corredores segregados, com paradas predeterminadas ou até mesmo sem paradas intermediárias, operando como ônibus expressos. Livre dos automóveis, permite velocidade média de 20 a 28 km/hora, o que torna mais eficaz para o usuário a experiência de deslocar-se de um ponto a outro. O sistema convencional oferece uma velocidade média entre 10 e 12 km/hora.
Além disso, o BRT apresenta elevada eficiência energética quando comparado ao transporte realizado por automóvel ou moto. Transporta mais passageiros utilizando menos combustível e emite menos poluentes na atmosfera. Uma motocicleta polui 32 vezes mais e consome cinco vezes mais energia por pessoa transportada do que os ônibus; automóveis poluem 17 vezes mais e consomem 13 vezes mais energia por pessoa transportada do que os ônibus.
Outra grande vantagem é que os ônibus mais modernos podem usar combustível renovável como etanol, energia elétrica (trólebus), biodiesel ou, de forma simultânea, conjugar eletricidade e etanol nos modelos híbridos. Por fim, em fase de testes, há o ônibus movido a hidrogênio. Todos com baixíssima emissão de gases efeito estufa e de poluentes.
Até mesmo quando comparados aos modais VLT, Veículo Leve sobre Trilhos, e Metrô, o BRT demonstra melhores resultados, seja quanto à resposta ao investimento realizado, quanto ao tempo de deslocamento para o usuário ou ainda à eficiência energética proporcionada.
O estudo preparado por Jaime Lerner Arquitetos Associados apontou o tempo necessário para se percorrer uma distância de 10 km, pelos diversos modais, considerando o tempo de deslocamento até o terminal, o acesso à plataforma e o acesso à rua. Assim, o que se apurou foi: o passageiro de metrô levaria 28,6 minutos; de BRT, 26 minutos; de VLT, 34 minutos, e pelo sistema de ônibus convencional 38,4 minutos.
Quando o assunto é implantação do sistema, também o BRT apresenta forte vantagem sobre os outros modais, segundo o estudo. Os custos e prazos para implantação por quilômetro para 150 mil passageiros/dia do metrô é de R$ 2,1 bilhões; do VLT custa R$ 404 milhões; do BRT R$ 111 milhões e do ônibus convencional R$ 55 milhões, este último mais barato, mas pouco eficiente.
Tendo em vista os eventos Copa de 2014 e Olimpíadas em 2016, abre-se uma oportunidade ímpar para que as cidades brasileiras viabilizem projetos de mobilidade urbana. O governo tem dedicado muita atenção a essa questão e tem destinado através da Caixa Econômica Federal e do BNDES, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, recursos da ordem de R$ 6,5 bilhões – dinheiro com baixo custo para a construção de sistemas de mobilidade urbana nas principais capitais. Também o BID, Banco Internacional do Desenvolvimento, e o Banco Mundial oferecem linhas de crédito a custos muito baixos.
Algumas cidades-sede já estão se capacitando para acessar esses recursos. É o caso de Rio de Janeiro e Belo Horizonte, Manaus, Recife, Salvador, entre outras. Projetos que contemplem o desenvolvimento sustentável nas áreas impactadas pelas implantações desses sistemas serão, sem dúvida alguma, uma das principais exigências nas licitações. Nesse cenário, considerando os estudos elaborados sobre os diversos modais, o BRT se apresenta como a solução ideal. Mais barato, mais eficiente, com infraestrutura menos complexa e de menor impacto ambiental e social, é a opção adequada a atender a todas as exigências constantes das licitações.
Entretanto, sem um amplo e bem estruturado programa de gestão que dê forma às políticas de sustentabilidade exigidas nos editais, será inviável a captação desses recursos por parte das prefeituras, empresas ou consórcios interessados.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Primeiro caminhão híbrido do Brasil está no Salão Internacional do Transporte


Caminhao VW Constellation
No VW Constellation é usado um sistema que armazena a energia coletada durante a frenagem em acumuladores hidráulicos, depois ela é aproveitada na partida do veículo
São Paulo - Nesta segunda-feira (24) teve início o Salão Internacional do Transporte, a Fenatran, com novidades em carros ecológicos. Entre os destaques, foi apresentado o primeiro caminhão híbrido do Brasil, da empresa MAN Latin America.

Da lista de caminhões 2012, as marcas Volkswagen e MAN chegam ao mercado com tecnologia Euro 5. Os modelos pesam de 5,5 toneladas e chega a 74 toneladas de peso bruto total, sendo que todos são produzidos no Brasil.A Man Latin America é a maior exportadora de caminhões do país. Para seguir na liderança, o presidente da empresa, Roberto Cortes, foi o primeiro a apresentar as novidades da 18ª edição do evento. Além do caminhão, também se destacou o primeiro extrapesado MAN TGX diesel-etanol do mundo.
O conceito de recuperar a energia cinética do protótipo VW Constellation 17.280 6×2 Híbrido é o mesmo que o utilizado nos carros da Fórmula 1. Para isso, é usado um sistema que armazena a energia coletada, durante a frenagem, em acumuladores hidráulicos, depois ela é aproveitada na partida do veículo.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Violência no trânsito: por que somos tão selvagens?

Há decadas atrás, os horários de pico no trânsito eram definidos por uma palavra inglesa que significa pressa e agitação: rush. Com o passar dos anos, o tempo gasto em deslocamentos em grandes cidades aumentou muito. Em São Paulo, por exemplo, motoristas perdem cerca de 2 horas e 40 minutos diários dirigindo num ritmo de tartaruga. É um teste de paciência que poucos tiram de letra e com bom humor: as pessoas estão cada vez mais desumanas no trânsito - e é difícil fugir dessa realidade.
O incrível é que esse comportamento foi anunciado há tempos. Em 1950, quando o Brasil somava 426 mil veículos (hoje somente a capital paulista conta 7 milhões), a Walt Disney Company lançou o curta-metragem Motor Mania que mostrava como o boapraça Pateta se transformava em um "monstrorista" ao girar da ignição de seu carro (para assistir ao filme, digite "Pateta no Trânsito", no YouTube).
Motoristas na defensiva
A eficiência da fiscalização e punição dos infratores também influenciam no comportamento dos motoristas ao volante. Se na Suíça, por exemplo, condutores param diante da faixa de pedestre, mesmo que vazias, em países megapopulosos como a Índia a situação é completamente inversa. Em Nova Délhi, a quinta cidade com o trânsito mais desgastante do mundo (seguida por São Paulo), dirigir significa dividir espaço com pedestres, bicicletas, vacas, cachorros, elefantes e cavalos.
No livro Por Que Dirigimos Assim?, o jornalista norte-americano Tom Vanderbilt cita uma explicação do ex-líder de policiamento de trânsito de Nova Délhi sobre o caos nas ruas: "A presença de uma vaca (animal sagrado para a cultura hindu) em uma área urbana

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Marcopolo apresenta megaônibus do BRT carioca



  


A Marcopolo apresenta o megaônibus urbano Marcopolo Viale BRT, primeiro a circular pelo novo corredor BRT da cidade do Rio de Janeiro. O veículo de 21 metros de comprimento, articulado, foi apresentado recentemente ao prefeito Eduardo Paes, durante a inauguração da estação Novo Leblon, que faz parte do sistema Transoeste.
  

O veículo está sendo exposto até o dia 21 na VII Intrans - Exposição Internacional de Produtos e Serviços de Transporte e Trânsito, evento destinados à mobilidade urbana que ocorre no Centro de Convenções SulAmérica, no Rio de Janeiro.
Desenvolvido para aplicação nos sistemas de transporte coletivo em grandes centros urbanos, o Marcopolo Viale BRT consumiu dois anos de pesquisas e desenvolvimento. A versão articulada capacidade para transportar 145 passageiros e foi concebida com conceitos de design, ergonomia, conforto, segurança e eficiência.

“Este é o grande diferencial do Viale BRT em relação a qualquer veículo da categoria, pois nenhum outro fabricante tem tamanha vivência e nem desenvolveu e forneceu tantos ônibus para sistemas como o BRT em todo o mundo. E isso faz uma enorme diferença na hora de definir as características do modelo, tanto na redução de custos e na eficiência operacional para o frotista, quanto no conforto, segurança e bem-estar para passageiros e usuários”, destaca o diretor de operações comerciais para o mercado brasileiro, Paulo Corso.
 
O desenho futurista do Viale BRT, segundo a empresa, foi inspirado nos trens de alta velocidade em operação no mundo. Os vidros laterais colados proporcionam visão panorâmica aos passageiros.

Os conjuntos óticos dianteiro e traseiro são em LEDs. O ônibus conta com Daytime Running Light, dispositivo de acendimento automático dos faróis mesmo durante o dia.

Na parte interna, tem maior largura que, associada à configuração das poltronas, proporciona maior área livre e facilita a circulação dos passageiros. A altura também foi aumentada, permitindo a inclusão de dutos de ar, alto-falantes e espaço para propaganda nas laterais superiores.

O Viale BRT pode ser oferecido com GPS, televisão digital, internet sem fio (wireless), câmeras de segurança, computador de bordo, além de sistemas de indicação de parada áudiovisual e gerenciamento de frota.

O modelo possui câmbio automático e sistema de segurança para que não se movimente com as portas abertas. Atende a todas as exigências dos sistemas de plataformas de embarque existentes no País, com opção de porta com 1.100 mm de vão livre na frente do rodado dianteiro e piso elevado, adaptados à acessibilidade.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Mobilidade deverá ter novo aporte de recursos


A presidente Dilma Rousseff anunciou em seu programa semanal “Café com a Presidenta” um investimento de mais de R$ 30 bilhões para o transporte urbano do País.


Dilma declarou que a população necessita de mais qualidade no transporte porque passa boa parte de seu tempo em deslocamentos.

O investimento deverá ser destinado à construção de metrôs, corredores exclusivos para ônibus e veículos leves sobre trilhos. Com informações do WebTranspo.

BNDES aprova operação para exportação de ônibus da Scania


O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de US$ 90 milhões para operação de exportação da Scania Latin America. Serão até 454 ônibus fabricados no Brasil destinados ao transporte na Colômbia.


Os veículos serão destinados às operadoras de serviços de transporte público de passageiros do Sistema Integrado de Transporte Público de Bogotá (SITP), o denominado sistema TransMilenio, em fase de expansão.

O TransMilenio é um Bus Rapid Transit (BRT) construído e gerenciado pela  prefeitura  de  Bogotá. Para as linhas-tronco, foi construída uma estrutura de corredores exclusivos para ônibus, separados fisicamente do tráfego comum. Todo o sistema de transporte rodoviário é gerenciado pela TransMilenio S.A.

O BRT de Bogotá é considerado um dos mais importantes do mundo. Desde que foi inaugurado, em dezembro de 2000, o tempo de deslocamento dos usuários foi reduzido em 32% e a emissão de poluentes diminuiu 40%. O sistema transporta, hoje, 1,7 milhão de passageiros/dia.

O projeto viabilizará, ainda, maior exportação de serviços de manutenção, criação direta e indireta de empregos e, em uma perspectiva de mais longo prazo, aumento na competitividade externa do Brasil e sua consolidação como plataforma de exportação de empresas globais do setor.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Diesel: Veículos de passeio podem ter vendas aprovadas no Brasil

Durante o Fórum Diesel 2011, a Petrobras reveloua intenção de criar estratégias para atender à demanda de futuros carros movidos a Diesel no Brasil.
Carros de passeio movidos a motor diesel são proibido desde 1976, medida tomada pelo governo da época para evitar que o preço do Diesel subisse, o que geraria altos custos para manter serviços de transporte. Agora, a estatal busca métodos para viabilizar o combustível no Brasil, o que poderia ter efeitos bem benéficos, inclusive ao meio-ambiente.
Um dos problemas do Diesel brasileiro é justamente em relação ao fato dele ser um combustível altamente poluente. O Diesel vendido no interior do país chega a ter 2.000 partes por milhão (ppm), enquanto nas capitais, a concentração é de 500 ppm. Quanto menor é o número, menos poluente é o combustível. Na Europa, o número é ainda menor: 10 ppm. E essa é a meta da Petrobras, que pretende criar um Diesel ainda mais limpo para os caminhões, que seria fornecido já em 2012.
De acordo com a empresa, é possível atender totalmente à demanda dos veículos a Diesel a partir de 2014, sem que haja a importação de combustível estrangeiro. Além do fator relativo à poluição, o Diesel faz com que os carros tenham um desempenho e consumo ainda melhores do que nas versões movidas a gasolina. É por isso, por exemplo, que muitos carros europeus abaixo de 1500 cilindradas atingem médias de até 20 km/l na cidade.
Considerando que seria um combustível bem mais limpo do que o atual, a ideia é boa, considerando também as vantagens do desempenho e do consumo em relação à gasolina. O Diesel hoje custa menos que o Etanol, mas com o aumento da demanda, será necessário vigiar para que ele não se torne mais uma opção cara para o consumidor brasileiro.
Fonte: Novidades Automotivas e All The Cars


CNT firma acordo para investimento chinês em infraestrutura de transportes no Brasil

Um acordo para desenvolver parcerias entre empresários do transporte brasileiros e chineses foi assinado ontem pelo senador Clesio Andrade, presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), e pelo vice-governador da Província de Hubei (principal pólo automobilístico chinês), Tian Chenghong, na cidade de Wuhan, na China.
O acordo firmado prevê inicio imediato de ações conjuntas entre a CNT e o Departamento de Comércio Exterior da Província de Hubei para identificar oportunidades de investimentos chineses em obras de infraestrutura de transporte no Brasil.
De acordo com o texto do acordo, caberá à CNT (em sintonia com o governo federal) apresentar a empresários chineses e brasileiros os projetos de infraestrutura prioritários que precisem de investimentos privados para a sua realização.
“O Plano CNT de Transporte e Logística, estudo com 748 projetos em todo o País e em todos modais do transporte, aponta que serão necessários cerca de R$ 405 bilhões para recuperar o crônico atraso da infraestrutura do país. Este objetivo será impossível de ser atingido só com recursos públicos ou de empresas brasileiras, precisamos de capital externo, e os chineses querem participar ativamente deste grande programa nacional”, afirmou Clesio.
Foto: Agência CNT de Notícias

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

EleMMent- um motor home superluxuoso com design futurístico


                            
Machi Mobile, uma empresa austríaca especializada em trailers, construiu aquele que poderia ser um dos motor home mais caros e sofisticados já produzidos. Batizado de “eleMMent”, o caminhão com design incomum esbanja conforto e comodidade.
Esse desenho futurístico bastante incomum foi criado pelo renomado designer Luigi Colani, materializando a ideia de que essas formas “biodinâmicas” pode cortar o ar com muito mais eficiência, gerando uma economia de até 20% de combustível. Além disso, o eleMMent esbanja de 152 metros quadrados de área interna, uma suíte-master com TV de 40’’ e até um mini spa.
Outra caraterística que merece destaque é o terraço de veículo, que pode ser convertido em uma área de lazer ao ar livre. Um sistema de limpeza automatizado garante que o eleMMent nunca fique com aparência de sujo, enquanto que sua pintura que brilha no escuro faz com que ele não passe despercebido durante as noites.
Além de todo esse luxo, essa mansão sobre rodas ainda dispõe de um motor V8 diesel de 530 HP. O eleMMent só é produzido sob encomenda, logo, o valor total pode variar bastante de acordo com o gosto (e o bolso) do cliente. Mesmo assim, já foi revelado que apenas o chassi e o caminhão de tração custam US$425.000,00.

                                               


Cadastro de Motoristas e os benefícios para o setor de transportes de cargas do Brasil

Uma das principais ferramentas do transporte de cargas no país, o Cadastro de Motoristas é fundamental para garantir a operação com qualidade e segurança. Mesmo assim, ele ainda gera diversas discussões no Brasil inteiro. É importante que o assunto seja esclarecido para que o mercado, finalmente, possa utilizar o perfil do profissional e aumentar, ainda mais, o transporte de cargas no nosso país.

A origem do cadastro - cujo nome correto é Perfil do Motorista – vem do crescimento constante do roubo de cargas no Brasil. As empresas de transporte e logística necessitavam de um cadastro detalhado dos motoristas que eram contratados. O objetivo inicial dessa ação foi reduzir o alto índice de furto e desvio de cargas nas transportadoras.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Caminhão menos poluente abre trilha de novos negócios


A pouco menos de três meses para a aplicação das novas normas de controle nas emissões de poluentes por veículos pesados, o chamado Euro 5, uma ampla cadeia de fornecedores - que vai desde a importação de insumos à comercialização de combustível - está acelerando o passo para garantir o suprimento ao consumidor brasileiro a partir de janeiro.
As grandes redes de distribuição de combustível já mapearam os postos que serão adaptados para vender o diesel menos poluente da Petrobras, o S50, de uso obrigatório nos caminhões que serão produzidos a partir do ano que vem.
Ao todo, aproximadamente 1,5 mil postos já se apresentaram à Agência Nacional do Petróleo (ANP) para comercializar o produto.
Em outra frente, a indústria química faz os últimos ajustes para iniciar a produção do agente redutor Arla 32, uma solução de uréia usada no sistema de escape para diminuir em 60% as emissões de óxidos de nitrogênio.

Sete erros na manutenção dos pneus



Cuidar dos pneus não significa apenas calibrar a pressão, pelo contrário. A manutenção desse tipo de componente tem outras prioridades tão importantes quanto à calibragem. Na verdade, trata-se de simples precauções que podem aumentar significativamente a durabilidade desse item, que é um dos maiores custos para o transportador. Porém, quem dá as dicas de como realizar corretamente esse tipo de manutenção e como evitar erros comuns é a fabricante de pneus Bridgestone. A marca japonesa elaborou sete conselhos que vão ajudar a não errar na conservação dos pneus do seu caminhão, garantindo assim mais segurança e economia de custos. Veja abaixo:

1. Pressão incorreta: rodar com o pneu abaixo da pressão indicada aumenta a área de contato com o piso, gerando um desgaste mais acelerado nas extremidades do pneu, torna a direção do veículo mais pesada e pode gerar uma eventual desagregação da rodagem (parte que toca o solo) devido ao excesso de calor gerado. Além disso, exige mais esforço do motor, fazendo com que o veículo consuma mais combustível e polua mais. Por outro lado, o excesso de pressão pode causar desgaste mais acentuado no centro da rodagem, perda de estabilidade em curvas, rachaduras na base dos sulcos, maior propensão a estouros por impacto e maior facilidade de penetração de objetos. A pressão correta é a indicada pela fabricante do veículo e tem grande influência no comportamento dinâmico deste.

Outro ponto importante é não se esquecer de checar as condições do estepe  sempre o mantendo pronto para o uso.  Uma dica é colocar até cinco libras a mais do que o normal, já que o pneu reserva nem sempre é calibrado com a mesma frequência dos pneus em uso. 

2. Desgaste excessivo:  no caso de chuva, a pouca ou nenhuma profundidade dos sulcos compromete o escoamento da água que fica entre o pneu e o piso, o que aumenta significativamente o risco de aquaplanagem e a perda do controle da direção. A profundidade mínima dos sulcos do pneu, indicada pelo TWI (Tread Wear Indicators - indicador de desgaste da banda de rodagem, em português), que são "ressaltos" da borracha vistos dentro dos sulcos, é de 1,6 mm de profundidade. Abaixo dessa medida, em qualquer parte dos sulcos, o pneu já passa a ser considerado "careca" e passível de autuação pelas autoridades de trânsito.

3. Riscar o pneu: para tentar prolongar a vida útil do pneu, alguns motoristas adotam o recurso de fresar a banda de rodagem quando esta chega ou ultrapassa o limite desegurança indicado pelo TWI. A prática, mais conhecida como "riscar os pneus", é totalmente condenada pelos fabricantes, e consiste no redesenho da banda de rodagem. Para isso é usada uma lâmina quente própria para esse fim. Ao ser retirada parte da borracha que compõe sua estrutura, deixando por vezes a lona aparente, o pneu perde sua resistência, podendo provocar seu estouro em pleno movimento. 

4. Consertos inadequados: na maioria das vezes, ao consertar um pneu furado, os borracheiros utilizam o chamado "macarrão", que é um filete de borracha introduzido por meio de uma agulha na perfuração que se quer eliminar, dispensando a desmontagem da roda. Mas esse recurso deve ser utilizado provisoriamente e substituído pelo manchão ou plug assim que possível, pois, por tempo prolongado, o macarrão pode permitir o vazamento da pressão do pneu. 

5. Não fazer a manutenção da suspensão: de nada adianta colocar pneus novinhos, se a suspensão e outras partes do veículo não estiverem em bom estado. Uma suspensão mal calibrada e com peças desgastadas provoca o desalinhamento de direção, deixando o veículo instável e inseguro. Um dos sinais de que o alinhamento do veiculo não está correto e que partes da suspensão podem estar gastas ou danificadas é o desgaste irregular ou prematuro dos pneus. 

6. Não efetuar o rodízio: o rodízio de pneus tem por função equalizar o desgaste e garantir uma vida longa e uniforme a eles. Esse procedimento deve ser realizado segundo a recomendação que consta no manual do veículo ou a cada 8 000 quilômetros para pneus radiais e 5 000 quilômetros para pneus diagonais. 

7. Não alinhar e balancear as rodas: desvios mecânicos provocam desgastes prematuros de pneus e desalinhamento de direção, deixando o veículo instável e inseguro. Deve-se alinhar o veículo quando sofrer impactos na suspensão, na troca de pneus ou quando apresentarem desgastes irregulares, quando forem substituídos componentes da suspensão, quando o veículo estiver puxando para um lado, ou a cada 10 000 quilômetros.

O desbalanceamento das rodas, além de desconforto ao dirigir, causa perda de tração, de estabilidade, desgastes acentuados em componentes mecânicos e no próprio pneu. Deve-se balancear as rodas, sempre que surgirem vibrações, na troca ou conserto do pneu ou a cada 10 000 quilômetros.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Projetista dos novos expressos é curitibano


Engenheiro formado pela PUC trabalha para a Neobus

Em 1992, Leônidas José Fleith foi um dos formandos do curso de Desenho Industrial da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR). Curitibano de origem, criado no município vizinho de São José dos Pinhais, foi ainda na segunda metade da década de 1980 que Leônidas enveredou pelo setor de design de transporte, quando trabalhou com projetos de automóveis, iates, caminhões e maquetes arquitetônicas.

Especializou-se no segmento ônibus, e há oito anos trabalha na fábrica de carrocerias Neobus, com sede em Caxias do Sul (RS), onde também reside. É dele o projeto do ônibus expresso com 28 metros de comprimento, com traços futuristas, aerodinâmicos, semelhante ao trem-bala francês – modelo em que se inspirou ao visitar a Europa, criando o modelo que em Curitiba estreou em forma de Ligeirão – o ônibus expresso de cor azul, que circula nos eixos Boqueirão e Linha Verde (Pinheirinho/Carlos Gomes).

Segundo Fleith, “a admiração por Curitiba decorre da qualidade de vida existente na cidade, além de seu planejamento e das soluções de urbanismo e meio ambiente”. Explicou que a carroceria aerodinâmica foi desenvolvida para corredores do Bus Rapid Transit (BRT) – um atrativo presente em um número cada vez maiores de cidades, para atrair as pessoas a adotarem o ônibus como transporte diário e tirar automóveis das ruas.

Produção de caminhões e ônibus desacelera no país


Produção de caminhões e ônibus desacelera no país
A produção de caminhões no Brasil caiu 17% em setembro em relação a agosto. No entanto, se comparado com setembro de 2010, houve alta de 10,7%, com 18.243 unidades fabricadas. Nos nove primeiros meses do ano, mais de 159 mil veículos saíram da indústria, representando um crescimento de 12,8% com igual período do ano anterior.

Os dados, divulgados nessa quinta-feira (6), são da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

O balanço aponta ainda desaceleração em relação à produção de ônibus, com queda de 1,5% em setembro na comparação com agosto. Mas sobre setembro de 2010, a alta foi de 19%, com 4.208 veículos. No acumulado do ano, 34.587 unidades saíram das linhas de montagem, alta de 8,1% em comparação com o período de janeiro a setembro do ano passado.

Geral
A produção geral de veículos, considerando caminhões, ônibus e comerciais leves caiu 19,7% sobre agosto. Comparando os números de setembro com o mesmo mês de 2010, a baixa foi de 6,2%. Entretanto, entre janeiro e setembro deste ano saíram mais veículos da fábrica do que em igual período do ano anterior: são 2.604.108, o que representa alta de 3,3%.

As baixas, segundo a Anfavea, já eram esperadas. Por tradição, há redução de produção em setembro. Além disso, como no fim de agosto e em setembro montadoras como a Fiat e a Volkswagen deram dias de folga a funcionários de algumas fábricas devido ao estoque alto de veículos, essa baixa foi intensificada. A Anfavea manteve a expectativa de crescimento na produção para o ano em 1,1%.

Vendas
As vendas registraram queda de 4,9% em relação ao mês anterior, mas alta de 7,2% no acumulado do ano, com 2.682.706 unidades. Entre os caminhões, a quantidade de veículos vendidos supera em 15,9% os números de 2010  (com 129.918) e, entre os ônibus, a alta é de 20,3%, com 25.235 unidades.