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sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Haddad confirma aumento de tarifa para o início da gestão


O prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad, voltou a declarar que deve aumentar a tarifa municipal de ônibus bem no início de sua gestão. A declaração foi dada a jornalistas que o acompanharam e reforça o que ele já tinha dito na segunda-feira em entrevista ao programa "Roda Viva", da TV Cultura.

Segundo Haddad, não é mais possível manter o valor das passagens congelado como fez Gilberto Kassab em 2012, ano eleitoral.

Ele disse que o sistema pode se tornar deficitário só com subsídios e que as tarifas devem ser reajustadas para que não saia dinheiro compromissado de outras áreas, como saúde e educação, para os transportes.

Haddad novamente não quis adiantar o valor da tarifa, mas garantiu que o reajuste não será acima da inflação.
No entanto, especula-se que São Paulo deve seguir o mesmo índice de outras cidades, como Campinas e Osasco, que agora possuem passagens no valor de R$ 3,30.

No ABC Paulista, as tarifas que hoje estão em R$ 2,90 também devem atingir o valor de R$ 3,30. Mas na região há um impasse, já que as datas de reajustes entre as sete cidades não foram iguais para todos os municípios.
Ao Programa Roda Vida, Haddad garantiu que vai implantar o Bilhete Único Mensal, pelo qual o passageiro pagaria R$ 140 e poderia fazer quantas viagens precisasse no período de 30 dias.

Já em Fortaleza, a questão do aumento das tarifas de ônibus se transformou num embate entre a Prefeitura e as empresas de ônibus.

O poder público municipal entrou com pedido de suspensão de liminar movido pelas companhias que elevou as tarifas de R$ 2,00 para R$ 2,25.

Para pedir a revogação do aumento, a prefeitura alega que lei municipal de 2005 obriga que o reajuste seja avisado com no mínimo 10 dias de antecedência para a população, o que não ocorreu.

Já o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Ceará - Sindiônibus alegou que esta responsabilidade é da prefeitura.

A prefeitura se disse espantada com a decisão da justiça e alegou que o reajuste nas passagens de ônibus ainda estava em negociação.

Muitos passageiros foram pegos de surpresa.

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