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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Motorista deve eliminar a água do reservatório do freio a ar do caminhão para garantir eficiência na frenagem

Mais potentes, menos poluentes e mais modernos, os caminhões rodam com eficiência pelas estradas, mas é preciso dedicar atenção à correta manutenção do veículo, especialmente, ao sistema de freios. Uma sangria nos reservatórios de freio pode evitar acidentes e salvar vidas.
O Brasil é o quinto maior mercado de caminhões no mundo. Nos últimos anos, as montadoras estão investindo cada vez mais em suas operações não só para aumentar sua capacidade produtiva e atuar em novos nichos, mas também para desenvolver tecnologias mais avançadas. No entanto, não basta apenas ter veículos de última geração, maior dirigibilidade, conforto e potência, se não houver a manutenção correta do caminhão.
“Você só sente a importância da manutenção, especialmente do sistema de freios, numa situação de emergência e de pânico”, advertiu Osvaldo Peres, chefe de oficina da Tietê Veículos. Segundo Peres, um dos itens primordiais no sistema de freios é a geração de ar no compressor. “Deve ser acumulado ar suficiente nos reservatórios para que o veículo consiga frear. Já que, hoje, os freios são totalmente a ar”, disse o chefe da oficina, explicando que, para isto, é essencial sangrar o reservatório do freio, onde se acumula o ar gerado no compressor. Apesar da maioria dos veículos conta com uma válvula secadora, fixada na parte interna da longarina do chassi, e um filtro, nem sempre se pode garantir que 100% da umidade ou poluentes sejam eliminados.
“A umidade do ar se torna vapor, se condensa e se acumula no reservatório, ocupando um espaço onde deveria ter pressão de ar. O volume de ar diminui e o compressor não tem tempo para fazer a reposição, reduzindo a capacidade de frenagem”, esclareceu. Segundo Peres, nem todos caminhoneiros sabem que ao deixar de fazer a sangria o sistema de freio perde a eficiência.
Ele alerta também para outro cuidado necessário com relação à manutenção do sistema de freios. “A água que se acumula nos reservatórios é contaminada de óleo lubrificante, que acaba migrando para as borrachas das válvulas de pedal de freio, de câmaras de freio, de reguladora, diminuindo a vida útil destes componentes”, finalizou Peres.

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