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sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Ônibus que caiu de viaduto em Itaguaí (RJ) estaria em alta velocidade

Um grave acidente deixou seis mortos, emItaguaí, na Baixada Fluminense. Um ônibus despencou de um viaduto.
Algumas testemunhas já prestaram depoimento e disseram que o ônibus estava em alta velocidade, mas a polícia ainda espera a avaliação do tacógrafo do veículo. Segundo o Detran, o ônibus estava com a documentação em dia. Ele pertence à viação Cidade de Itaguaí, que ainda não se pronunciou.
Trinta e quatro ficaram feridas, dez em estado grave. A prefeitura prometeu melhorias nesse viaduto, conhecido pelos moradores como tobogã. Por causa dos desníveis da pista e por ser muito íngreme.
O ônibus, virado de rodas para cima, despencou de uma altura de 12 metros. Seis pessoas morreram no local: duas mulheres e quatro homens, entre eles o motorista. Mais de 30 passageiros ficaram feridos.
“O ferimento deles foram graves porque o ônibus virou. Ele caiu com as rodas para cima. Então o peso todinho do chassis, ele veio em cima das vítimas que estavam dentro do ônibus”, conta José Mateus, bombeiro comandante da Área Costa Verde.
O acidente foi no município de Itaguaí, a cerca de 70 quilômetros do centro do Rio.
“Os bombeiros fazendo de tudo para poder socorrer, a gente também, as pessoas se mobilizaram também no local. É difícil. É muito ruim até para eu falar é difícil”, declara João Marcos Nogueira, técnico em mecânica.
O ônibus caiu na porta de uma pequena igreja. “Destruiu a igreja, machucou a faxineira que estava lá na hora fazendo faxina”, conta Vivaldo Soares de Souza, pastor.
Os moradores dizem que os acidentes são comuns na região, e que o viaduto não oferece segurança.
“Todo mundo reclama, muito perigoso, muito perigoso mesmo. Tem muito acidente aqui”, diz Cacilda Pinto, dona de casa.
Na pista, é possível ver as marcas da freada. Segundo moradores, carros e ônibus trafegam em alta velocidade, e como o viaduto é muito íngreme, é conhecido como tobogã.
“Pelo desnível da pista, às vezes você vê o carro dar até saltos na subida da pista”, diz Ednilson de Souza, cozinheiro.
A cunhada do motorista afirma que ele era um profissional experiente. “Ele nunca foi de correr muito. Ele sempre anda tranquilo, normal, não gosta de conversar no volante”, declara Maria do Socorro Souza, cunhada do motorista.
Segundo alguns feridos que foram levados para o hospital, o motorista do ônibus estava nervoso e chegou a discutir com passageiros por causa de um acidente sem gravidade, minutos antes a queda.
“Ele colidiu com um carro. Só que não houve prejuízo, eles desceram, olharam o carro bateram um pouco de boca lá. Por estar estressado, foi com raiva acelerando”, conta Everton Monteiro, sobrevivente.
Este outro rapaz diz que antes despencar, o ônibus chegou a colidir com outro veículo.
“Ele tava subindo em muita velocidade, o outro ônibus estava do lado um do outro e caiu. Bateu em outro e caiu”, conta Rafael, sobrevivente.

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