
A receita líquida consolidada ficou 11,8% maior que 2010, fechando em R$ 4,2 bilhões. Já o Ebitda, de R$ 556,7 milhões, foi 2,8% maior, e o lucro líquido consolidado alcançou R$ 269,1 milhões, com margem líquida de 6,5%, o que representa um crescimento de 7,9% no ano.
As vendas consolidadas para o exterior no exercício de 2011 totalizaram US$ 294,4 milhões, aumento de 22,5% sobre o mesmo período de 2010 (US$ 240,2 milhões).
Para o diretor corporativo e de relações com investidores, Astor Milton Schmitt, os bons resultados são fruto, entre outros, do momento favorável da economia local e da performance da companhia e de suas controladas no mercado externo, o que originou receitas totais em 2011 de US$ 294,4 milhões, um crescimento de 22,5% quando comparado ao exercício anterior.
E a troca do sistema ERP (Enterprise Resource Planning) também impactou os resultados. “A integração e padronização dos processos de negócios são fundamentais para promoção dos ganhos de sinergia entre as empresas do grupo, além de gerar agilidade na estratégia de crescimento”, afirmou o presidente da Randon, David Abramo Randon.
No quesito investimentos, foram contabilizados R$ 248,3 milhões em 2011. Neste período, a aompanhia realizou a etapa principal dos investimentos na implantação do novo sistema de gestão, o ERP. E a troca do sistema ERP (Enterprise Resource Planning) também impactou os resultados. “A integração e padronização dos processos de negócios são fundamentais para promoção dos ganhos de sinergia entre as empresas do grupo, além de gerar agilidade na estratégia de crescimento”, afirmou o presidente da Randon, David Abramo Randon.
Foco na construção civil
A Randon aposta no crescimento da construção civil e da mineração em 2012 para alavancar seus negócios. O foco ficará na fabricação de caminhões fora de estrada (usados no setor de mineração) e equipamentos da chamada linha amarela, como escavadeiras. Mas para acelerar seus planos a empresa, além de investir R$ 400 milhões em ampliação da capacidade, tenta driblar o preço do aço na indústria nacional. Por isso, boa parte dos US$ 150 milhões em importações previstas para este ano pela Randon deve ser de aço.
“No Brasil, o preço da chapa de aço é bem mais alto que no exterior. Se produzirmos 100% dessa linha no País, o nosso produto ficaria mais caro que dos concorrentes”, afirmou ontem o diretor vice-presidente de operações da Randon, Erino Tonon. De acordo com o executivo, as chapas de aço são mais baratas na Itália que nos países vizinhos. “Esperamos que essa situação se reverta e lamentamos a perda da competitividade da siderurgia nacional”, diz.
Conforme dados do Instituto Nacional de Distribuidores de Aço (Inda), no ano passado as usinas nacionais deixaram de entregar 5 milhões de toneladas de aço, e entre 2007 e 2011, a importação indireta de aço cresceu 113,6%. Os setores de máquinas e equipamentos e automotivo (autopeças/automobilístico) são os que mais utilizam o aço indireto.
A previsão da Randon é de que, nos próximos cinco anos, todas as linhas do grupo – que incluem reboques e semirreboques, câmaras frigoríficas, vagões e autopeças – dobrem o tamanho. Para o segmento de veículos – que inclui os equipamentos para construção civil – deve triplicar. O diretor corporativo e de relações com investidores da Randon, Astor Schmitt, destaca que, nos últimos anos, a empresa tem crescido, em média, em torno de 15% ao ano.
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