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domingo, 4 de dezembro de 2011

Grandes, pesados e cheios de história!

Como acontece desde 2007 nesta época do ano, o Memorial da América Latina, em São Paulo, recebeu no último final de semana — 26 e 27 de novembro — uma grande frota de pesos-pesados. Foram 31 ônibus e 33 caminhões, que fizeram parte da edição 2011 da Expo Viver, Ver e Rever, um evento organizado pelo Primeiro Clube do Ônibus Antigo Brasileiro, com o patrocínio da Mercedes-Benz.
O clube especializado foi fundado há 6 anos por um grupo de empresários apaixonados pelo transporte público e tem hoje como presidente Kaio Castro.
Entre os ônibus em exposição, destaque para dois exemplares do acervo histórico da Viação Caprioli, fundada em Campinas-SP há 84 anos: Mercedes-Benz L-312 carroceria Metropolitana 1957 e Chevrolet americano Coach 1955, cedido pela empresa para as gravações da novela “Ciranda de Pedra”, realizada pela Rede Globo na década de 1980.
Já bastante conhecida entre os antigomobilistas por sua frota de ônibus clássicos impecavelmente restaurados, a Viação Santa Rita levou ao evento um GMC Coach 1956 com carroceria inteiramente em alumínio e um Mercedes-Benz Monobloco 0-321 1966.
Outra atração rara: o GMC com a famosa configuração “papa-fila” da década de 1950. Havia ainda um trolebus (antigo ônibus elétrico da Capipal Paulista) e ônibus modernos, inclusive da versão articulada, com grande capacidade de passageiros..
No quesito caminhões a ênfase maior fica para a meia dúzia dos extintos FNMs, de diversos modelos, estacionados lado a lado. Esses gigantes eram fabricados em Xerém, na baixada fluminense pela estatal brasileira, em parceria com a italiana Alfa Romeo e povoaram as estradas brasileiras por anos a fio, e ainda hoje, com um pouco de sorte, ainda podem ser vistos nas rodovias do interior.
Impressionantes pelo tamanho e profusão de cromados, os cavalos-mecânicos americanos Kenworth e Peterbilt, o primeiro fabricado em 1978 e o segu
ndo em 1980. O público pôde ver de perto ainda diversos modelos menores dos anos 1950 como o Ford F6 pertencente ao Museu Relicar, do interior de Santa Catarina, o Chevrolet 6400 — nas versões “Boca de sapo” e “Boca de Bagre”, além de viaturas muito bem preservadas do Corpo de Bombeiros de São Paulo.
Para encerrar, dois encantadores furgões estilo “wood” (com acabamentos em madeira de lei) também da década de 1950: um Ford F3 e um Chevrolet 3600.
Mais do que uma simples exposição, a Expo Viver, Ver e Rever resgata parte da memória desses dois setores fundamentais para o desenvolvimento de qualquer país: o transporte de seus habitantes e de produtos, sejam eles matérias primas ou de consumo.




























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