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sexta-feira, 9 de março de 2012

Caminhoneiros encerram paralisação na Grande São Paulo


Os caminhoneiros autônomos que distribuem o combustível na Grande São Paulo e que estavam paralisados desde segunda-feira decidiram voltar ao trabalho a partir desta quinta, mas somente sob escolta policial. Numa reunião entre os dirigentes das entidades que representam a categoria e as lideranças dos caminhoneiros, ficou combinado que haverá a regularização do abastecimento dos postos somente se a Polícia Militar garantir a segurança de cada caminhão que saia das bases de distribuição de combustíveis, localizadas no bairro do Ipiranga, em São Paulo, e nos municípios de Barueri, Guarulhos e São Caetano do Sul.
Os caminhoneiros estavam paralisados em protesto à proibição de circular na Marginal do Tietê e outras 25 vias da cidade nos horário de pico. O movimento foi acordado em assembleia no domingo. Na noite de quarta-feira, a Justiça determinou que os caminhoneiros voltassem ao trabalho o que foi acatado pelo Sindicato dos Transportadores de Rodoviários de Autônomos de Bens do Estado de São Paulo (Sindicam-SP) e repassado aos motoristas.
Na tarde de quarta-feira, de acordo com o Sindicato dos Postos de Combustível (Sincopetro), a gasolina acabou em praticamente todos os postos da cidade e os estoques de etanol e diesel eram mínimos. Cidades da Grande São Paulo e do interior já sofrem com o desabastecimento.
Os caminhões estão proibidos de circular na Marginal Tietê, uma das mais importantes da cidade, entre 5h e 9h e das 17h às 22h, de segunda a sexta-feira, e das 10h às 14h de sábado. Quem desrespeitar a medida será multado em R$ 85,13, mais quatro pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
A proibição tem exceções, como aos VUCs (veículos com até 6,3 metros de comprimento), mas, segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo (Sincopetro), não há como fazer o transporte de combustíveis com esse modelo de caminhão.
Nove gerentes de postos de combustível foram presos na quarta-feira em São Paulo por crimes contra a economia popular. De acordo com a polícia, eles se aproveitavam da falta do produto – decorrente da greve dos transportadores autônomos, iniciada na segunda-feira – para cobrar preços considerados abusivos.

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