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quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Mercedes Benz bate recorde em emplacamentos de ônibus e caminhões

A Mercedes Benz divulgou nesta segunda-feira, dia 09 de janeiro de 2012, o balanço de veículos emplacados no País. Foram 42 mil 600 caminhões e 14 mil 900 ônibus, num total de 57 mil 500 veículos pesados. A marca também divulgou que foram emplacadas 6 mil 300 unidades do utilitário para carga e passageiros Sprinter, o melhor resultado nos últimos 11 anos, na categoria entre 3,5 para 4,6 toneladas.
Em relação aos ônibus e caminhões, o número de emplacamento também foi recorde. Em 2010, foram emplacados 40 mil 850 caminhões e 14 mil 320 chassis de ônibus. Foram produzidos, tanto para o mercado externo e interno cerca de 80 mil veículos da marca no Brasil. Joachim Maier, vice-presidente de vendas da Mercedes Benz do Brasil, destacou o aumento do mercado geral de ônibus e caminhões no País.
Segundo ele, nos últimos dez anos, a produção de caminhões passou de 60 mil para 173 mil unidades anuais, enquanto a de ônibus pulou de 16 mil veículos para cerca de 35 mil por ano. Para o executivo, os preparativos em relação a Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016, com obras de infraestrutura e modernização nos sistemas de transportes, devem aquecer ainda mais o mercado de ônibus e caminhões, apesar de algumas oscilações serem esperadas.
A Mercedes espera se beneficiar com este ritmo no mercado e diz que além da ampliação da planta e capacidade de produção de São Bernardo do Campo, o início dos trabalhos da unidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais, que deve fabricar caminhões pesados e extrapesados, pode aumentar a participação da Mercedes nos segmentos. Atualmente, a Mercedes é líder no segmento de ônibus e vice-líder no de caminhões.
A implantação das novas normas de controle de emissão de poluentes, Euro V, na fase 7 (P7) do Programa Nacional de Controle de Poluição por Veículos Automotores – Proconve, que entraram em vigor em 1º de janeiro deste ano, deve contribuir para uma redução nas vendas de caminhões e ônibus em 2012.
Isso porque, para obedecerem às normas, os veículos são dotados de mais tecnologia, o que os deixa entre 10% e 15% mais caros. Além disso, eles não operam apenas com diesel. Boa parte dos modelos necessita da adição de um fluido, o ARLA 32 (Agente Redutor Líquido Automotivo), com 32 % de uréia industrial, para diminuir poluentes, como óxido de nitrogênio – NOx. Para escaparem dos preços maiores e da necessidade do uso do ARLA, embora as fabricantes alegam que os novos modelos são mais econômicos, cobrindo a diferença do preço do ARLA, muitos frotistas, tanto de ônibus como de caminhões, anteciparam as compras para 2011, que foi um ano recordista do setor de veículos pesados, ou então, vendo que seus veículos estavam com baixa idade de uso, preferiram postergar as renovações.
A indústria nacional vê até 2016 boas perspectivas para o mercado de ônibus e caminhões, mas está de olho na Europa, onde ficam sediadas a maioria das matizes, que enfrenta ainda crise econômica.

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