Na última semana, a Fecombustiveis advertiu, em nota, que os postos haviam sido comunicados por suas distribuidoras de que haveria elevação média de R$ 0,02 no preço de custo do litro de diesel, a partir de 1º de julho. Em Minas Gerais, no entanto, o reajuste ficou na casa dos R$ 0,03 e no Paraná, entre R$ 0,03 e R$ 0,04.
Segundo a Federação, a alta decorre dos maiores valores praticados para o biodiesel no 26º leilão do produto, realizado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), com o início das entregas previsto para o dia 1º de julho. Desde janeiro de 2010, todo diesel rodoviário comercializado no Brasil possui 5% de biodiesel, o chamado B5.
Em comunicado, a Fecombustíveis argumenta que os postos são livres para decidir se irão repassar ou não ao consumidor os preços, de acordo com suas estruturas de custo. “Segundo o atual modelo de comercialização de combustíveis no Brasil, o posto revendedor não pode comprar produto diretamente da refinaria ou das usinas, mas deve adquiri-lo das distribuidoras. Os preços, portanto, estão intimamente atrelados aos praticados por estas companhias”, diz a entidade.
No entanto, a Fecombustíveis entende ser importante manter a sociedade informada, para que a revenda varejista não seja responsabilizada por alterações no preço ocorridas em outras etapas do mercado e que, muitas vezes, são apenas repassadas pelos postos.
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