De acordo com o engenheiro Pedro Soares, diretor técnico, a empresa investe no entendimento de tecnologias modernas, eficazes e, sobretudo, limpas e ecológicas. O executivo detalhou especificações do Hybridus e revelou a um público formado por engenheiros, técnicos de trânsito e órgãos governamentais, o Agrale Marruá elétrico.
“O mundo automotivo está constantemente estudando possibilidades para reduzir ainda mais a emissão de gases na atmosfera, seja dos automóveis ou dos ônibus e caminhões. Nós estamos acompanhado esses estudos e avançando com a produção de novas alternativas”, disse Soares, antes de discorrer sobre os sistemas de motorização substitutos ao diesel e que proporcionam mais desempenho e conforto e menos consumo e emissão de ruídos.
Na apresentação de Soares ficou claro que o Hybridus, desenvolvido pela Agrale em parceria com a Siemens e a Cummins, é inovador. Os propulsores elétricos que equipam o veículo seguem o conceito ELFA®, utilizam o princípio de híbrido de série e permitem ser padronizados. Com o ELFA, a energia de frenagem armazenada sempre é reutilizada nas acelerações e retomadas. O motor diesel somente é acionado na partida ou quando for solicitada uma maior aceleração.
Dependendo da capacidade de armazenamento do sistema, o ônibus também pode ser operado apenas com energia elétrica, ou seja, sem qualquer emissão de gases e de ruídos. No entanto, Soares acredita que a demanda desta modalidade de veículo ainda está aquém do ideal no Brasil. “Não é possível ter custo competitivo se não houver escala”, resumiu.
O utilitário Agrale Marruá movido com motorização 100% elétrica é um dos destaques da Itaipu Binacional na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. Derivado de uma parceria entre a Itaipu Binacional, a Agrale S/A e a Stola do Brasil, o Marruá AM 50 possui duas baterias de sódio recarregáveis, com autonomia de aproximadamente 100 quilômetros.
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