Com o apoio da Ford, a equipe de reportagem realizou um teste chamado pane seca, ou seja, rodar com veículo até acabar o combustível, comparando um modelo Cargo Euro 5 com a versão de motor anterior, Euro 3. A prova foi realizada na pista da empresa TRW em Limeira, São Paulo, e indicou como resultado uma economia 6% maior no Euro 5, que representa uma vantagem considerável em grandes percursos.
“O objetivo foi mostrar que a nova tecnologia de emissões é vantajosa para o usuário de caminhões e para a população em geral. Além de reduzir em 80% as emissões, houve uma importante economia de combustível, com excelente custo-benefício para o caminhoneiro”, diz Pedro de Aquino, gerente de Marketing da Ford Caminhões.
O teste
Ambos foram implementados como “cegonha” e carregados com três vans Ford Transit, ou seja, cerca de 7 toneladas de carga, somando um peso bruto total combinado de 24,5 toneladas.
Nesse ambiente controlado, foi possível simular uma operação rodoviária real, com consumo muito próximo do que os frotistas obtêm na estrada. Os caminhões foram conduzidos por quatro motoristas, em sistema de revezamento a cada três horas para evitar que mudanças no modo de dirigir influenciassem o resultado. A velocidade média dos veículos foi de 70 km/h nas retas e 50 km/h nas curvas.
“O Cargo Euro 5 tem um torque mais agressivo e forte. No modelo Euro 3, é preciso forçar um pouco mais para manter o mesmo padrão na rodovia”, comentou Anderson Basso, um dos motoristas do teste. Charles Boaro, outro motorista, também elogiou o torque do Novo Cargo. “Ele é mais forte, você tem que trocar menos de marcha. Acho que essa é a grande diferença de um para o outro”, completou.
Tecnologia comprovada
A nova geração de caminhões Ford Cargo é equipada com a tecnologia de redução catalítica seletiva (SCR). Ela oferece mais potência e uma condução mais confortável para o motorista.
Para os engenheiros da Ford, este resultado não foi novidade. “A linha Ford Cargo Euro 5 passou por mais de 1 milhão de quilômetros e cerca de 335 mil horas de testes no Campo de Provas de Tatuí durante o seu desenvolvimento para garantir esse nível de eficiência, com a robustez e durabilidade que os clientes já conhecem”, afirma Aslan Moreira, engenheiro da Ford.
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