O diesel verde é fornecido pela Amyris e vem da planta da empresa em Piracicaba. É adicionado ao diesel fóssil pela Petrobras. Os carros da Santa Brígida rodam com uma mistura de 10% de diesel de cana, 5% de biodiesel e 85% de diesel S50. Está prevista uma ampliação da dose do diesel alternativo ainda ao longo de 2012, a depender da capacidade de fornecimento da Amyris.
O custo do blend ainda é mantido em sigilo por conta de cálculos comparativos em análise pela prefeitura paulistana, responsável pelo custeio de parte da tarifa cobrada da população. “A expectativa é de que o preço final fique alinhado ao diesel fóssil”, acredita o gerente de Manutenção da Santa Brígida, Itamar Lopes dos Santos.
O biocombustível dispensa de alteração no motor e das instalações de abastecimento. Há ainda uma significativa redução nas emissões e possibilidade dos veículos operarem normalmente, mesmo ante um eventual problema de interrupção no fornecimento de diesel de cana.
De acordo com Carlos Alberto de Souza, diretor Executivo do SP Urbanuss, sindicato de empresas de ônibus da capital paulista, as companhias há uma tendência por diversificação de tecnologias entre as companhias, para atendimento de lei municipal que exige que toda a frota de cerca de 15 mil ônibus que trafegam por São Paulo deixe de usar combustíveis fósseis até 2018.
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